quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

PROCURA-SE GENTE FEIA PARA SER ATOR


Série ‘O Senhor dos Anéis’ procura pessoas feias para atuarem como orcs



Você conhece pessoas que se parecem com orcs? Agora é a hora de elas brilharem. Os produtores da série de O Senhor dos Anéis, da Amazon, está procurando pessoas que se parecem com essas criaturas horrendas para fazerem parte do elenco.
Segundo o Independent, o perfil ideal é o seguinte: pessoas de qualquer etnia e idade que medem entre 1,50 e 1,80 metro, peludas, sem dentes e com rugas e “rosto de personagem”. Eles também procuram ”motociclistas grandões com aparência malvada” e “artistas de circo que podem fazer malabarismos”.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

QUEIRÓ VENDE UMA BELINA VELHA BATIDA POR CEM MIL PARA O OFICIAL DE JUSTIÇA QUE FOI INTIMÁ-LO

Polícia vai a casa de Queiroz e agente é convencido a comprar Belina por R$ 100 mil

A polícia fez hoje pela manhã uma operação de busca e apreensão na casa de Fabrício Queiroz e ex-assessores de Flávio Bolsonaro. O senador é acusado de operar um esquema em que servidores eram coagidos a devolver parte do salário, a chamada “rachadinha”.
Os agentes da PF chegaram à casa de Queiroz e foram muito bem recebidos. “Como anda o Moro, manda um abraço para ele”, disse Queiroz. Depois de alguns minutos de papo, Queiroz acabou conseguindo vender uma Belina 1980 batida para um dos agentes por 100 mil reais. Segundo Bolsonaro, foi assim que Queiroz conseguiu juntar 7 milhões de reais: vendendo e trocando carro velho.
A busca foi na casa do Queiroz. A apreensão agora é do Flávio.

MALABARISTA DE SINAL AGORA VAI PAGAR IMPOSTO

Bolsonaro quer cobrar imposto de malabaristas de sinal


A equipe econômica vai começar a cobrar imposto de malabaristas de sinal e pedintes em geral. A inspiração veio do imposto sobre os desempregados. Fiscais do governo vão percorrer grandes cidades notificando os pedintes e recolhendo o imposto.
Está em discussão a criação do Imposto para moradores de rua. “Reclamaram do imposto sobre o desempregado mas é uma ideia genial. Se a economia crescer, ele pagará imposto. Se não crescer, paga também. Não tem como dar errado”, disse um técnico.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

PREFEITURA NÃO PAGA E CASAL TOMA DECISÃO INÉDITA EM AVEIRO

uma Casal  noivos desde 2016 tomaram decisão inédita no município de Aveiro, o casal aguarda o décimo terceiro a partir de 2017 que até a presente data não saiu cansados pela espera e sem esperanças tomaram uma decisão inédita ela é professora e ele trabalha no setor administrativo com três meses de salários atrasados procuraram os administradores do grupo de WSAP AVEIRO ELÉTRICO 2, para a realização da tão sonhada cerimonia. virtualmente

Casal realiza casamento via grupo no WhatsApp

Cerimônia foi realizada virtualmente pela Internet através de um grupo AVEIRO ELÉTRICO 2
     


Um casal de AVEIRO não precisou sair de casa para realizar o casamento, nem reunir os convidados em um só espaço. A cerimônia foi realizada no que há de mais moderno no mundo virtual: via um grupo no WhatsApp. AVEIRO ELÉTRICO 2


O casal procurou o grupo adicionou os padrinhos, padre, familiares, convidados e realizou a cerimônia por lá. Foi tudo muito simples, prático e ágil, relatou o noivo. O beijo teve que ser virtual, através de emoticons, mas funcionou.


Para os convidados TUUDO LISO, o casamento foi fantástico por que ninguém precisou sair de casa para ir ao casamento E MUITO MENOS COMPRAR PRESENTES TUUUDO LISO. Por outro lado, os convidados sofreram da desvantagem de não provar o bolo, que foi oferecido somente de forma virtual representado por emoticons com figurinhas de bolo.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

ECONOMIA NO BRASIL DISPARA DEPOIS DO PLANO B, O CAPITÃO COMEÇA A TRABALHAR COM INTELIGÊNCIA.

Casa do Baralho, episódio de hoje: O Plano Econômico

baralho
O capitão paraquedista de reserva B, em campanha presidencial, enchia a boca para dizer que não entendia bulhufas de economia. Confiava esse assunto cegamente ao seu futuro ministro PG. Fingia-se de morto, como se diz no jargão militar, ou seja, simulava ignorância para enganar o inimigo, pois desde aquela época acalentava um sonho que continha a solução final para a crise que assola os brasileiros. As reformas previdenciária, tributária e outras árias, ele bem sabe, são paliativos para deixar o mercado contente, não para fazer crescer a economia. E a popularidade de seu governo está diretamente atrelada ao sucesso, ou ao fracasso do combate à recessão. Assim que foi empossado começou a executar a sua estratégia, sem fazer alarde, enquanto as reformas ocupavam as manchetes. Mal anunciou que iria acabar com a “indústria das multas”, o seu super ministro veio reclamar. Estava se matando para aumentar a arrecadação do governo. Acabar com as multas nesse momento de pindaíba não ajudava muito. Os olhos de B brilharam com aquele brilho típico de quem vai tirar um Ás da manga, um Ás advindo do universo da sabedoria e inteligência que lhe rendeu a alcunha de Mito.
— Muito antes pelo contrário — respondeu o presidente. — Não só ajuda, como resolve.
PG, surpreso, arregalou os olhos, como quem pergunta: como é?
— Qual é a ligação entre legalizar todos os agrotóxicos, eliminar os radares nas estradas, acabar com as multas, liberar a polícia pra atirar em quem achar suspeito, queimar a floresta e flexibilizar o porte de armas? — charadeou o mandatário.
PG olhou para ele sem saber o que dizer. B, triunfante indicou:
— Segue o meu raciocínio.
É mais fácil cobrir o rombo da previdência, pensou PG, mas nada disse, apenas tirou os óculos e limpou as lentes.
— Um dos grandes problemas da crise econômica no Brasil é o desemprego, tô certo? Teus colegas especialistas tentaram criar mais vagas com a reforma trabalhista, com a terceirização e nada disso resolveu isso daí. Tô certo? Então, tem que pensar um pouco fora da casinha.
Fora da caixinha, corrigiu o ministro, mas apenas em pensamento. Não era louco de interromper o golden shower de ideias do seu chefe.
— Se as pessoas comerem veneno, vão morrer; se correrem na estrada vão se matar e matar os que não correm; com o fim da floresta vão padecer, e pra acelerar isso daí, nada melhor que liberar arma de fogo pra todo mundo. Com toda essa gente morrendo vai sobrar vaga e o desemprego já era.
PG virou-se discretamente para um assessor imaginário, e pediu (em pensamento) que o beliscasse, só poderia estar tendo um pesadelo. Concluiu que o presidente estava certo: fora da casinha era, enfim, o termo mais correto. B interpretou seu embasbacamento como admiração e seguiu, orgulhoso.
— E quem não morrer vai ficar ferido, doente, vai ser hospitalizado. Isso vai esquentar a economia na saúde, nos seguros, nos caixões, tá me entendendo? Pensa só o quanto eu movimento a economia cada vez que eu me interno. Imagina isso multiplicado por milhões! E não só vai acabar com o desemprego como vai, finalmente, eliminar a pobreza. Pobre não pode comprar arma, tô certo? Vai dançar. Não pode comprar alimento orgânico, tô certo? Vai bailar. E pra completar o serviço, a polícia vai entrar nos morros e atirar em quem resolveu, apesar de tudo isso daí, não morrer. Liquida a pobreza e a economia informal, que não paga imposto, na mesma tacada.
O plano econômico de B não para por aí, é bem mais ambicioso. Uma guerra mataria em escala muito maior do que todas essas medidas juntas. Este é seu grande sonho, desde que foi expulso das forças armadas: comandar o Brasil numa guerra. Teve uma oportunidade de ouro, tão logo assumiu o governo, de atacar a Venezuela cujo regime estava caindo de Maduro. Mas o exército, logo o exército, jogou água fria no seu entusiasmo. Agora ele está tentando cavar uma nova chance. Comprou briga com a chanceler alemã que o criticou, mandou a primeira ministra da Noruega enfiar o dinheiro do fundo bem lá no fundo, agrediu do nada a ex-presidente chilena. Quando levou pau do chefe do governo francês ficou atordoado, pois sua beligerância é hétero. Logo um seguidor no twitter lhe deu a deixa para o contragolpe: atingir o Maucron chamando a primeira dama de feia. Foi um movimento altamente sofisticado no intricado tabuleiro das relações internacionais.
— A maior lição que a história nos ensina — esclarece ele ao seu super ministro — é que a guerra é o melhor remédio para uma crise econômica. Não foi assim que os Estados Unidos saíram da grande depressão em 1939?
Depende – corrige (só em pensamento) o apavorado ministro,– primeiro tem que vencer a guerra. Os generais da Argentina de 1982 que o digam. Foram bulir justamente com a Iron Lady e levaram ferro.

Logrará o presidente tirar o Brasil da recessão? Usará a foto que tirou no hospital junto ao filho a(r)mado como símbolo da campanha de seu plano ambicioso? E a pergunta que está caindo de madura: desvendará a PF quem mandou matar Marielle? Não perca no próximo episódio de Casa do Baralho.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

PARTIDO NOVO 30 MUDA O NOME PARA DNOVO EM SANTARÉM O PARTIDO AINDA ANALISA A MUDANÇA DO NOME, POSSIVELMENTE SERA TALVEZ.

Para se distanciar de Ricardo Salles, partido Novo vira o Novo Novo

O Novo Novo
Salles mostra onde fica a sede do Novo Novo, que deve ser alvo da próxima queimada
LATA VELHA – “Foi um rebranding necessário, para dar esse mindset de algo clean, ecofriendly, que é a cara do Novo Novo.” Foi com essas palavras que economista João Amoedo anunciou, durante uma coletiva de imprensa ocorrida no Sindicato dos Coachs, que o partido Novo passa agora a se chamar Novo Novo. A mudança foi feita como forma de distanciar a legenda do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que é filiado ao antigo partido Novo, que depois da mudança, passa a se chamar Velho Decrépito.
“A gente fez um brainstorm onde surgiram vários nomes puta legais”, explicou Amoedo. “Pensamos em New, Newest, New Novo, Novo Light. Mas acabamos escolhendo Novo Novo, para ter essa pegada patriótica, all-portuguese.” As mudanças afetaram também o padrão visual do partido, que mudou de cor depois de perder o direito do uso do laranja, que a partir de agora passa a ser de uso exclusivo das queimadas promovidas por Salles. “Adotamos uma cor transparente, que representa a transparência que queremos apresentar ao nosso eleitor”, explicou Amoedo, mostrando uma tela totalmente em branco com a nova logomarca.
O partido também publicou uma diretriz ambiental para deixar claro que não está mais ligado a Ricardo Salles. “A lógica é a da meritocracia”, explicou. “O agro quer ocupar o lugar da árvore? Até pode, mas tem que ter um business plan.” A ideia, explicou, é fazer um processo seletivo em que uma muda de soja vai competir pelo terreno com um pé de jacarandá. “Ganha quem fizer mais lobby no Congresso.”

ALIANÇA 38 O PARTIDO QUE MAIS CRESCE NO BRASIL

Aliança pelo Brasil vai juntar 500 mil assinaturas só com assessores de Flavio Bolsonaro.

EM SANTARÉM O REPRESENTANTE LEGAL DO 38 É O 17 CONHECIDO COMO PARTIDO LARANJA (cor laranja)

O TSE abriu licitação para contratar um médium especializado em checar assinaturas psicografadas
GHOSTBUSTERS – “Tem mais de 500 mil assinaturas lá, cara. No gabinete do Flavio faz fila de assessor-fantasma. Só chegar lá e, pô, meu irmão, aí tu pede pra dar uma assinatura aí pra criar um partido. Partidozinho bom desse aí, cara, para a gente que é pai de família, vai cair como uma uva.” O áudio de WhatsApp, atribuído ao assessor Fabrício Queiroz, foi vazado ontem, expondo qual será a estratégia adotada pelo presidente Jair Bolsonaro para conseguir as 500 mil assinaturas necessárias à criação de um partido próprio.
De acordo com o último levantamento do site Milícia em Foco, o gabinete do senador Flavio Bolsonaro conta com 503.876 assessores-fantasmas, sendo 8.876 personal trainers, 36.098 vendedores de açaí e 76.543 especializados em “fazer rolo na compra e venda de carros”. O site também mapeou que 73% dos funcionários têm o sobrenome Queiroz. “Tem Queiroz nascido no Rio, Queiroz catarinense, Queiroz da polícia mineira. O Brasil todo tá ali, tá ok?”, manifestou-se Bolsonaro.
Na cerimônia de lançamento da nova legenda houve uma salva de balas no momento do anúncio da estratégia. Em outro momento uma celebração religiosa pediu aos fantasmas que não tivessem medo e apoiassem a nova legenda com suas firmas. “Até fantasma tem medo do fantasma do comunismo kkkkk”, disse o presidente em suas redes sociais.

BRASIL VAI TROCAR ESTAMPAS DO REAL

Governo troca animais em cédulas por imagens de carne para valorizar real

“Novaiorquines acima de todos” é o lema que vem estampado nas novas cédulas
CHÃ, PATINHO OU LAGARTO – “A gente ficar com isso daí de arara, garoupa e beija-flor nas notas é um tremendo mico, tá certo?”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em cerimônia de lançamento das novas cédulas de real na manhã dessa quinta-feira. “Esse é um estereótipo que a esquerda construiu e nós vamos mudar para valorizar nossa moeda, tá ok?”O anúncio de mudança veio depois de uma série histórica de altas do dólar e do preço da carne. “Era lição básica. Era ‘um mais um igual a dois’. Vamos juntar esses dois fatores em alta e aproveitar para subir nossa moeda. É algo que aprendi na Escola de Chicago, que aliás é homenageada com esse hambúrguer de costela na nota de 10”, afirmou o ministro da economia Paulo Guedes. Os Estados Unidos são saudados também na nova nota de mil reais, valor criado pelo governo e que leva a estampa de um T-Bone Steak. “É o predileto do Trump. É um jeito de ver se ele fica mais tranquilo, tá ok?”, disse Bolsonaro.O layout geral das novas cédulas segue o padrão anterior, mas as imagens dos cortes de carne foram sobrepostas aos animais em um trabalho de design comissionado a Carlos Bolsonaro, que o fez em seu computador pessoal usando o software Paintbrush. “Que nota se dá aos governantes que nunca notaram nada a não ser seu próprio brilho reluzente do enxofre em suspensão? Quem? Nunca saberemos. Brasil!”, afirmou Carluxo em carta escrita usando recortes das novas cédulas e enviada à imprensa.

domingo, 8 de dezembro de 2019

BLACK FRIDAY NA REAL

Dados do Inpe divulgados hoje mostram que o desmatamento em terras indígenas cresceu 74% de 2018 para 2019. Fora mais de 10 mil quilômetros quadrados de florestas queimadas no período.
Essa é a Black Friday do governo Bolsonaro. Além da queima total das reservas indígenas, o presidente também oferece a promoção: na aquisição de um presidente, leve três filhos.
A aposentadoria é parcelada em até 65 anos. Os aliados foram todos liquidados e a grande promoção é a de juiz a ministro do STF!
Para fechar, o gerente ficou louco! Tem desconto de 7,5% no salário de quem está desempregado!
E petróleo DE GRAÇA entregue por navio na sua casa (serviço disponível apenas para cidades litorâneas).

terça-feira, 3 de setembro de 2019

PERFUGA CONTINUA EM SANTARÉM AINDA VEM MUITO CALDO GROSSO


Justiça expede mandado de recaptura contra réu da '''Perfuga''' com duas condenações

Westerley Oliveira que havia sido condenado a 17 anos de prisão, em junho, agora pegou pena de mais 11 anos de reclusão.

O juiz Rômulo Nogueira de Brito, titular da 2ª Vara Criminal de Santarém, no oeste do Pará, determinou a expedição de mandado de recaptura contra o empresário Westerley Jesus de Oliveira, considerado foragido da justiça. Ele é réu na “Perfuga”, com duas condenações que somadas totalizam 28 anos de reclusão.
Em junho de 2019, Westerley foi condenado a 17 anos de prisão, em regime inicialmente fechado pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude em licitação, crimes que teriam sido praticados em conluio com o ex-vereador Reginaldo Campos, no período de 2015 a 2016, na Câmara Municipal de Santarém.
No dia 20 de agosto, Westerley voltou a ser condenado pelos no âmbito da Perfuga, desta vez, a 11 anos de reclusão em regime inicialmente semiaberto. Na mesma sentença, a mulher de Westerley, Jaynara Thayse Passos do Nascimento, 24 anos, foi absolvida, porque durante a colheita de provas judiciais, nenhuma testemunha foi capaz de apontar a participação dela como autora ou coautora de conduta criminosa.
“A mera condição de sócio ou acionista sem exercício dos atos de gestão não enseja a condenação, sob pena de ferir o sistema constitucional penal, o qual repudia a imputação objetiva, razão pela qual deve, Jaynara Thayse Passos do Nascimento, ser absolvida de todas as imputações que lhe são dirigidas na exordial acusatória”, justificou Rômulo de Brito, na sentença.
O juiz negou a Westerley o direito de recorrer em liberdade, pelo fato de haver contra o réu a certeza do cometimento dos crimes de peculato, associação criminosa e fraude em licitações. “Nesta fase não há apenas indícios de autoria e materialidade, há certeza do cometimento dos delitos, tanto o é que expedi decreto condenatório, ainda que esse possa ser revisto em eventual instância superior”, ponderou.

FASES DA OPERAÇÃO PERFUGA

  • 'Perfuga'
  • 'O legado'
  • 'Farra dos Combustíveis I e II'
  • 'Antepassado'
  • 'Placitum'
  • 'Irmandade'
  • 'Ave de Rapina'
  • 'Carros Fantasmas'
  • 'Xeque-Mate'
  • 'Primeira Arte'
  • 'Propagare'

segunda-feira, 22 de julho de 2019

RISCO DE VIDA EM VILA CURUAI


Satélite norte-americano cai em área rural de Santarém; achado movimentou comunidade


Um misto de susto e euforia com o satélite tomou conta dos moradores que registraram tudo em fotos e vídeos.
Satélite encontrado em propriedade rural da comunidade Aracuri, região do Lago Grande, em Santarém-PA — Foto: Aurivane Pereira/Arquivo pessoal
Um satélite norte-americano caiu na Fazenda São Geraldo, próximo à comunidade Aracuri, no Lago Grande, zona rural do município de Santarém, oeste do Pará, na quinta-feira (18), e atraiu moradores de várias localidades vizinhas, curiosos com o achado.
O satélite caiu entre 21h e 22h de quinta. Os moradores achavam que fosse um avião em razão da quantidade de luzes. O achado provocou um grande susto e euforia entre os moradores acostumados à rotina de pesca, agricultura familiar e pecuária.
“Nós vimos quando o equipamento estava caindo, mas achamos que fosse um avião. Nós entramos lá na propriedade onde caiu, ainda de noite, mas não encontramos nada. Hoje de manhã, o pessoal foi cedo pra lá e encontrou o satélite. Lá na peça tem nomes de países e números de telefones pra ligar. Fizeram contato com um número de Fortaleza, e informaram que vão mandar uma equipe aqui para buscar o satélite que é de internet rural”, contou Cleuson da Silva Vieira, empresário do ramo da panificação e morador da comunidade Aracuri.
Satélite norte-americano cai em área rural de Santarém, no Pará-  Assista o Vídeo;
A notícia sobre a queda do satélite na propriedade rural de Valdomiro Lages atraiu moradores de comunidades vizinhas e não faltou quem registrassem o fato inusitado com fotos e vídeos.
O satélite foi carregado por moradores da área do campo onde caiu para o lado da casa do proprietário da fazenda, onde permanecerá até que a apareça alguém da empresa responsável para buscá-lo.

VOTO RESPONSAVEL NA PREVIDENCIA.

Qual deve ser o voto de uma esquerda fiscalmente responsável na reforma da Previdência?

É necessário pensar para além dos termos imediatos da dicotomia responsabilidade fiscal x justiça social presente no projeto, e pensá-lo em termos de qual deve ser a estratégia e o papel republicano de uma esquerda no Brasil de Bolsonaro


 Deputados comemoram aprovação da reforma da Previdência.
Deputados comemoram aprovação da reforma da Previdência. Câmara Federal
Nesses tempos de debate político efervescente por conta da reforma previdenciária, quando o voto de cada deputado está sob escrutínio máximo, um exercício mental interessante é se colocar no lugar de um deputado que está no espectro ideológico mais polêmico para a ocasião: o de deputado de (centro-) esquerda que acredita piamente na necessidade de uma reforma significativa. Como conciliar essas duas posições?
Examinando o projeto concreto em votação, é óbvio que em muitas medidas ele representa um avanço importante para o país, como a implementação de uma idade mínima e alterações na previdência do setor público. Além disso, ele encarna um ímpeto reformista que é muito bem-vindo em um país que vinha evitando tais debates espinhosos. De fato, sua tramitação bem sucedida, mesmo na ausência de um Executivo forte, depõe ainda mais contra a apatia reformista da era PT, quando no auge de seu capital político Lula perdeu a oportunidade de encaminhar reformas nos termos da esquerda.
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Por outro lado, ele possui problemas graves. O mais importante deles deriva de um destaque, o último votado na comissão especial, e na calada da noite. O destaque preservou a isenção da contribuição previdenciária de produtores rurais que exportem pelo menos uma parte de sua produção, e tornou possível outra vez a renegociação da dívida previdenciária dos mesmos. Ele foi resultado de intenso lobby da CNA junto a Bolsonaro, que já havia prometido lealdade na questão aos deputados da frente agropecuária em uma reunião no dia da votação. Esse destaque é extremamente relevante em termos fiscais, pois representa cerca de 10% da poupança almejada com a reforma! Ademais, outro problema grave do projeto atual é a exclusão dos militares.
É importante ressaltar que tais injustiças são o modus operandi de como a democracia brasileira lida com seus impasses. O resultado é permitir, por exemplo, que deputados do NOVO argumentem em termos de quão privilegiados trabalhadores que ganham 2 salários mínimos são em comparação com quem ganha 1, e isso passar por argumento minimamente legítimo.
Ainda assim, o argumento a favor de votar uma reforma, ainda que bem imperfeita, é forte. Dado o dilema, é necessário então pensar o voto para além dos termos imediatos da dicotomia responsabilidade fiscal x justiça social presente no projeto, e pensá-lo em termos de qual deve ser a estratégia e o papel republicano de uma esquerda no Brasil de Bolsonaro.
Aqui é importante ressaltar que o voto da esquerda na matéria não será decisivo. Portanto, não há porque se imolar desnecessariamente no altar do moralismo e definir o voto em termos da dramaticidade da questão fiscal, pois a distribuição dos votos é tal que esta já estará encaminhada.
Esta postura pragmática permite que a esquerda se volte para o papel que deve cumprir qualquer oposição em uma democracia representativa, que é o de vender caro seu voto a fim de pressionar o Governo a se aproximar de sua pauta. Do contrário, se o Congresso votasse levando em conta apenas a (justa) urgência dada pelo comentarista liberal médio à questão fiscal, podemos imaginar um mundo em que a reforma passaria com todos os votos a favor.
Será que uma esquerda responsável estaria cumprindo seu papel de denunciar o modus operandi perverso da política brasileira se carimbasse sem ressalvas essa reforma? Ou será que é importante seu papel de denunciar simbolicamente por meio do voto, de não deixar sumir da consciência nacional as injustiças do processo, ainda que reconhecendo sempre a necessidade da reforma e se colocando a disposição para negociar?
Não existe apenas uma maneira de votar “não”. O voto “não” que evita a lógica do “quanto pior melhor” e a retórica isolante da esquerda tradicional, mas que cumpre o papel da esquerda de ser um contrapeso no sistema, é o voto “não” de uma esquerda que o Brasil precisa.
Raphael Martins é mestre em desenvolvimento econômico pela Universidade de Harvard e doutorando em administração pela Universidade de Nova York.