Esta situação aconteceu na loja M&Guia, em São Paulo: Flávia Sampaio, namorada de Eike Batista, estava acompanhada do bilionário, escolhendo um vestido para uma festa. Acabou preferindo um de R$ 22 mil (este valor para Eike é como se fosse um chiclete para nós).
Como o próprio Eike é quem gosta de escolher as roupas que Flávia usa (assim também era com a Luma de Oliveira), o empresário sugeriu até que ela comprasse uma outra peça. Mas, de repente, toca o telefone de Eike. O olhar de desespero tomou conta de Flávia, que virou para a vendedora e disse: "Embrulha logo e passa o cartão dele, se não ele sai andando e me esquece aqui". Ai, que situação...
Homem mais rico do Brasil
Em março de 2008, o brasileiro mais bem colocado na lista da revista Forbes era Antônio Ermírio de Morais na 77ª posição, com um patrimônio familiar de dez bilhões de dólares. Outros 17 brasileiros, entre eles o mineiro Eike Batista, que declarou em 2008 que pretendia se tornar o homem mais rico do mundo em cinco anos, apareciam na lista.
Em 2008 Eike tinha uma fortuna estimada em 6,6 bilhões de dólares e ocupava a posição de nº 142 na lista dos homens mais ricos do mundo. Em 2009 Eike passou para a posição nº 61, atingindo a posição de homem mais rico do Brasil. Em 2010 Eike apareceu entre os dez homens mais ricos do mundo, ocupando a 8ª posição, com uma fortuna aproximada de 27 bilhões de dólares.
Após a venda de parte da mineradora MMX para a gigante multinacional Anglo American por 5,5 bilhões de dólares, o empresário Eike Batista, 51 anos, calculou a fortuna e chegou à conclusão de que já possuía 16,6 bilhões de dólares - do total do negócio, 3 bilhões de reais foram diretamente para o bolso. "Sou o homem mais rico do Brasil", afirmou, segundo reportagem da revista Exame. De acordo com a publicação, e se os cálculos do empresário não estiverem errados, ele seria o 26º homem mais rico do mundo pelo ranking da Forbes. A revista Época Negócios, em maio de 2008, havia estimado o patrimônio em 17,5 bilhões de dólares, estimando em 13,5 bilhões de dólares as participações acionárias no "império X", 3,3 bilhões de dólares em dinheiro, pela venda de parte da MMX à Anglo American e 400 milhões pelo patrimônio imobiliário. Não foram contabilizados seus bens móveis, como carros, lanchas e aviões. Como grande parte da fortuna é vinculada ao preço de ações das empresas, a crise mundial que derrubou bolsas no mundo inteiro foi responsável pela sensível queda das estimativas a partir do segundo semestre de 2008.
Além do tamanho da fortuna, impressiona também a velocidade com que ela cresceu, diz a revista Exame. Batista tinha um patrimônio calculado em 1,6 bilhão de reais até 2005, quando era mais conhecido como o ex-marido da modelo Luma de Oliveira. Desde então, esse montante teria aumentado em mais 15 bilhões de reais em dois anos, chegando a 17,5 bilhões de dólares, segundo a revista Época Negócios (antes das investigações da PF). O aumento rápido de sua fortuna foi impulsionado especialmente pelo rápido aumento de preço das commodities e pelo rápido crescimento do mercado de capitais brasileiro.
O sucesso também é creditado por trazer grandes executivos para trabalhar em suas empresas, oferecendo vantajosas participações no capital de suas empresas. Paga generosas comissões a banqueiros de investimento, que assim passam uma ótima imagem dele a seus clientes, o que traz grande valorização para suas empresas.[
Investigação pela PF
Eike Batista tem sido alvo da investigação de uma operação da Polícia Federal, a qual recebeu ironicamente o nome "Toque de Midas", alusão ao Rei da Mitologia Grega que transformava em ouro tudo aquilo que tocava. Alguns especialistas nos setores petrolífero e minerador desconfiavam do rápido e vertiginoso enriquecimento de Eike, levando em conta o fácil êxito dos negócios em setores demasiado competitivos. A PF investigava possível financiamento ilícito de campanha política que visasse facilidade na concessão de licitações em determinadas áreas de exploração mineral no Estado do Mato Grosso. Além disso, também se cogita uma possível fraude no processo licitatório de concessão da Estrada de Ferro do Amapá (EFA), operada pela MMX. Segundo a revista Carta Capital, anúncio da operação da PF causou às empresas de Eike, nos dias subsequentes, uma perda de valor em bolsa de 5,3 bilhões de reais.
Tem sido apuradas suas ligações com o governador do Amapá, Waldez Góes.
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