No dia 3 de julho de 1971, Jim Morrison morria aos 27 anos, por causa ainda hoje tema de polêmicas. Quarenta anos depois, a banda que ele liderava é um grande negócio, e seu gerente, Jeff Jampol, consegue faturar um bom dinheiro em obras de referências que inclusive, em alguns casos, fogem do ambiente musical.
Pouco antes de Morrison morrer, o The Doors finalizava o LP L. A. Woman, que fazia referências às origens musicais dos integrantes – as batidas de R&B e blues são um diferencial em relação aos trabalhos anteriores. Em 2012, o empresário já anunciou o lançamento de uma nova edição do trabalho, com faixas inéditas que prometem saciar os saudosos fãs.
O nome da banda causa polêmicas entre os integrantes, que discordam em relação a seu uso. Foi Jampol, entretanto, que negociou o uso do tema Break on through em comercial do Cadillac – foram pagos pela automotiva cerca de 15 milhões de dólares. A Apple foi outra que investiu no lendário nome para utilizar a canção Light my fire.
Além das músicas, a própria história emblemática de Jim Morrison rende obras paralelas. Em 1991, Oliver Stone dirigiu uma cinebiografia do cantor que fez considerável sucesso, e enalteceu a criatividade que originou diversos hits na década de 60. Coppola, que estudou com o músico na juventude, foi outro a recorrer ao som original do The Doors, e musicou seu filme Apocalipse Now com trilha sonora premiada em sua época.
Referências ao nome da banda surgem a todo momento, e por isto são tema de intrigas entre os músicos que ainda estão em atividade. Jampol centraliza as negociações, e investe, inclusive, para que 2012 seja um ano de grande projeção da banda, que teve seu frontman falecido há tanto tempo.
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