Com um efetivo menor de policiais militares nas ruas do Rio de Janeiro,
os índices de criminalidade despencaram. Foram registradas quedas expressivas de
interceptação truculenta de meliante sem camisa (65%), tapas na cara de playboy
da Zona Sul (44%) e sacode em camelô (39%). Padarias e bares comemoraram a
brusca diminuição do número de viaturas exigindo arrego. O comércio paralelo de
cafezinhos caiu 87%. "A greve da PM é um passo importantíssimo para o processo
de pacificação da cidade", explicou José Mariano Beltrame.
Solidária e unida, a população carioca aproveitou a sexta-feira de sol para
aderir à greve. "Exigimos um projeto de lei que garanta os direitos inalienáveis
a todo cidadão que luta pelo que é seu neste verão", disse um jovem vereador,
numa partida de futevôlei no Posto 9.
O governador Sérgio Cabral aderiu ao movimento e viajou para Paris levando a
família a bordo do jatinho de Eike Batista. Sua assessoria informou que a volta
deve ocorrer entre maio e junho, quando o clima estiver mais ameno. O jogador
Adriano se mudou, em definitivo, para o Rio, em endereço ainda desconhecido.
Até o fim da manhã não foi confirmada a informação de que milicianos tenham
dominado a orla e estejam cobrando R$ 5 pelo banho de mar.
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