Sem compromisso, filhos de ex-Beatles podem se dar bem em novo grupo
Quando li a notícia de que alguns filhos de integrantes dos Beatles estavam pensando em montar uma banda — leia aqui -, minha primeira reação foi de benevolência em relação a esta ideia. Desde que a intenção seja tocar junto de modo despretensioso, fazer discos e turnês sem almejar um estrelato instantâneo e histérico, não vejo problema em aproveitar os laços que os unem e a bagagem genética de cada um para tentar fazer um som bacana.
Como acredito que James McCartney, Sean Lennon e Dhani Harrison, por serem filhos de quem são, também não estejam com problemas financeiros — o mesmo vale para Zak Starkey, que tem uma carreira consolidada como o atual baterista do que sobrou do The Who, além de já ter passado pelo Oasis -, que mal há de formar uma banda e sair tocando e gravando por aí? Notícias dizem até que se Zak não topar, outro filho de Ringo Starr, Jason, que também é baterista, vai assumir o seu lugar.
Logo de cara, é preciso salientar que não há "zé-manés" envolvidos nesta história. Sean Lennon já tem uma carreira até que razoavelmente conhecida e legal, tendo gravado três discos solos bem interessantes — Into the Sun (1998), Half Horse, Half Musician (1999) e Friendly Fire (2006) — e trabalhou ativamente com o grupo Cibo Matto e o guitarrista do Strokes, Albert Hammond Jr., além de ter composto e gravado um monte de trilhas de filmes e até mesmo produzido um disco do Soulfly, do Max Cavalera, Primitive (2000).
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