ESCRITORIO DE UM BLOGGER |
blogar :
É a arte de pensar e escrever, não necessariamente nessa ordem. A liberdade de poder fazer matérias grandes ou curtas, com ou sem foto, com ou sem vídeo. De contar histórias e dar opinião.
Uma das coisas mais fascinantes da internet é o modo como pessoas comuns deitam e rolam no uso de suas ferramentas de comunicação. Porque tudo está próximo, desde o YouTube para disponibilizar vídeos caseiros até uma infinidade de players e softwares para fazer e mixar músicas. E, claro, endereços gratuitos em blogs, tumblrs, fotologs, mídias sociais e por aí vai. Muita gente se descabelou: “O cinema vai acabar” ou “A música morreu” ou ainda “Qualquer um hoje em dia é fotógrafo”. É o fim da cultura e da amizade real, gritavam em um canto de sua biblioteca. Qual o quê!
Para o horror dos puristas, dos autoritários da “qualidade e do bom gosto”, a cultura passa muito bem, principalmente a popular. Pense comigo: em um tempo que qualquer um pode ser cineasta/músico/fotógrafo/jornalista/etc., os verdadeiros artistas acabam facilmente se sobressaindo (nenhuma pose dura muito). Mas o melhor de tudo é que todo mundo pode se divertir. A bola não fica com alguns poucos escolhidos.
Uma das razões disso acontecer é a própria essência descentralizadora da internet aliada a uma “limitação física”. Em uma entrevista, o músico Jovino Santos Neto, pianista durante anos da banda de Hermeto Pascoal, declarou que “uma das coisas mais bacanas da internet é que meu outdoor é do mesmo tamanho que o de uma grande gravadora; é do tamanho da tela do computador.” Nada mais democrático que isso.
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