domingo, 16 de janeiro de 2022

ALBERT EINSTEIN REVELA O SEGREDO DA FELICIDADE

Para Albert Einstein, este é o segredo da felicidade Einstein falava regularmente sobre a busca pela felicidade."É a felicidade que estamos atrás", disse ele a um entrevistador que lhe perguntou o que os humanos mais desejavam Por Da Redação Publicado em: 13/01/2022 às 12h40 Dr. Albert Einstein Einstein: o cientista também se interessava sobre saúde mental, justiça social, moralidade e felicidade. (Arguelles/Transcendental Graphics/Getty Images) Albert Einstein é um dos maiores físicos de todos os tempos e conhecido por sua teoria da relatividade, entre muitas outras descobertas que mudaram o mundo. Mas o cientista também se interessava sobre saúde mental, justiça social, moralidade e felicidade. Segundo o portal Psychology Today, Einstein falava regularmente sobre a busca pela felicidade."É a felicidade que estamos atrás", disse ele a um entrevistador que lhe perguntou o que os humanos mais desejavam em 1931. O cientista estava tão intrigado quanto o resto da humanidade pela questão do que constitui uma vida verdadeiramente feliz. Ele encontrou uma equação que resolveu esse enigma eterno? Sim, e ele até escreveu isso em 17 palavras. O segredo da felicidade, de acordo com Einstein Em 1922, um ano depois de ganhar o Prêmio Nobel, Einstein viajou ao Japão para uma série de palestras e viu-se sempre cercado por admiradores curiosos. Aparentemente, mesmo naquela época, ele estava refletindo sobre a questão da felicidade em sua mente, porque um dia, quando um mensageiro veio fazer uma entrega em seu quarto de hotel, Einstein lhe entregou um par de bilhetes assinados em vez de uma gorjeta. Um deles dizia: "Uma vida calma e modesta traz mais felicidade do que a busca do sucesso combinada com uma constante inquietação". Não está claro se Einstein queria deixar o bilhete para a posteridade ou simplesmente foi pego sem troco e sabia que sua assinatura valeria muito mais. Mas quaisquer que fossem as motivações de Einstein, seu gesto acabou sendo incrivelmente generoso. Em 2017, a nota, agora de propriedade de um dos descendentes do mensageiro, foi vendida por 1,56 milhão de dólares em um leilão., Einstein estava certo sobre a felicidade? Segundo outro ganhador do Prêmio Nobel, Daniel Kahneman, às vezes quando as pessoas falam sobre felicidade, elas se referem a prazeres momentâneos como comer uma fatia de bolo de chocolate ou abraçar um cachorrinho. Outras vezes, falam sobre algo mais como satisfação com a vida ou a sensação de contentamento que você sente ao sentir que alcançou coisas importantes ou viveu de acordo com seus valores. Esses dois tipos de felicidade estão frequentemente em conflito. Perseguir grandes sonhos e enfrentar dilemas éticos difíceis muitas vezes parece terrível no momento. Outros psicólogos acrescentam outro viés. Há também algo chamada riqueza psicológica, que é outra forma de felicidade que vem de ter experiências ricas e diferentes. É a alegria de sentir que você viu e experimentou uma fatia grande do que o vasto e incrível planeta tem a nos oferecer. O que tudo isso implica é que existem múltiplas definições de felicidade e cada um de nós deve decidir quanto de cada tipo estamos perseguindo. Einstein entendeu isso claramente quando reconheceu dois caminhos possíveis – em direção ao contentamento ou ao sucesso – em sua nota.

Deputados apresentam notícia-crime contra Queiroga por apagão de dados

Deputados apresentam notícia-crime contra Queiroga por apagão de dados Os parlamentares pedem investigação sobre a persistência do 'apagão' no Ministério da Saúde, indicando que Queiroga pode ter incorrido em supostos crimes de prevaricação Marcelo Queiroga, Ministro da Saúde Queiroga: Os parlamentares caracterizam a situação como 'de extrema gravidade' (EVARISTO SA/AFP/Getty Images) Os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG), Bohn Gass (PT-RS), Gleise Hoffmann (PT-PR) e Alexandre Padilha (PT-SP) apresentaram ao Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime contra o ministro da Saúde Marcelo Queiroga em razão da instabilidade dos sistemas da pasta, em especial a plataforma que recebe dados epidemiológicos da covid-19 de Estados de municípios, que ainda não foi totalmente restabelecida desde ataque hacker ocorrido em dezembro. Os parlamentares pedem investigação sobre a persistência do 'apagão' no Ministério da Saúde, indicando que Queiroga pode ter incorrido em supostos crimes de prevaricação, infração de medida sanitária preventiva e improbidade administrativa. O avanço da vacinação pode mexer com seu bolso: saiba como proteger seu patrimônio. Na avaliação dos petistas, não há 'razão plausível' para que o problema nos sistemas do Ministério da Saúde ainda não tenha sido resolvido 'impondo-se, aos brasileiros, com essa omissão deliberada, uma total ausência de informações acerca da realidade pandêmica no País'. Eles frisam ainda que falta de transparência nas informações da pasta, 'deliberadas ou não', estão em 'frontal desarmonia' com a Constituição. "A ausência de informações confiáveis ou a inexistência de informações do principal órgão gestor de políticas públicas para a saúde no País, num momento de agravamento da Pandemia mostra muito da gestão administrativa da saúde e da administração executiva no País", registra trecho da notícia-crime. O caso foi distribuído ao gabinete do ministro Gilmar Mendes, que, no início da semana, criticou a instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde. Em seu perfil no Twitter, o decano ponderou que o assunto deve ser 'tratado como prioridade' e que a falta de dados consolidados sobre o avanço do novo coronavírus 'inviabiliza' o enfrentamento da pandemia. Na notícia-crime enviada ao STF, os deputados do PT dizem que, em meio ao avanço da variante ômicron no País, o Ministério da Saúde 'não consegue há várias semanas apresentar dados estatísticos confiáveis acerca da realidade sanitária atual, dificultando ou mesmo inviabilizando' que os brasileiros saibam qual é a real situação epidemiológica no País. Os parlamentares caracterizam a situação como 'de extrema gravidade', destacando que, segundo os especialistas, os pesquisadores ficam impedidos de estimar a dinâmica de transmissão do Sars-Cov-2 e projetar tendências. Além disso, gestores municipais e estaduais não conseguem dimensionar necessidades de abertura de leitos em hospitais, compra de medicamentos, contratação de profissionais, apontam ainda os petistas. "Essa realidade, quando confrontada com as recentes ameaças do Presidente da República em relação à possível adoção, por Governadores e Prefeitos (que já vivenciam em seus sistemas de saúde a realidade que a ausência de dados do Ministério da Saúde parece não encontrar) de novas (retorno) medidas restritivas, levam a sugerir, de forma ao menos indiciária, que o apagão vigente nos sistemas informatizados do Ministério da Saúde podem ser, em tese, uma ação política, ideológica e negacionista deliberada, visando esconder a real situação sanitária existente no País, de modo a transmitir uma falsa percepção ao povo brasileiro de um inexistente controle da Pandemia, em detrimento da vida de brasileiros", escrevem os deputados na notícia-crime.

sábado, 15 de janeiro de 2022

BRASIL VENCE A ALEMANHA E PODERÁ TER A ENEGIA MAIS CARA DO MUNDO.

Em breve, o Brasil poderá ter a conta de luz mais cara do mundo Preços manipulados desde a ditadura militar, um processo de privatização sem órgão regulador forte e investimentos numa matriz energética cara e poluente pesam no bolso dos brasileiros Por Marcelo Menna Barreto / Publicado em 14 de janeiro de 2022 A usina termelétrica GNA I, localizada no Porto do Açu, município de São João da Barra, Rio de Janeiro, é a segunda maior do país A usina termelétrica GNA I, localizada no Porto do Açu, município de São João da Barra, Rio de Janeiro, é a segunda maior do país Foto: UTE GNA I/Divulgação De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 11 de janeiro, em 2021 o reajuste acumulado na conta de luz para o consumidor residencial no Brasil foi de 21,21% nos 12 meses do ano. Mais do que o dobro da inflação acumulada, de 10,06% (o maior patamar já verificado dos últimos seis anos). Sendo um principais componentes inflacionários, a energia elétrica mantém desde o ano passado a condição da segunda tarifa mais cara do mundo. No ranking geral, o país fica atrás apenas da Alemanha. No setor empresarial, onde há valores diferenciados porque o insumo é fundamental para a cadeia produtiva, também houve reflexos. Saindo da sexta posição em 2018 para a segunda posição em três anos, hoje as tarifas praticadas . Nesse segmento, ficando atrás da Itália, que lidera o ranking da tarifa empresarial. Ao lado dos inúmeros aumentos dos combustíveis e gás de cozinha decorrentes da política de preços da Petrobras sob o governo Bolsonaro, as tarifas de Energia Elétrica puxaram a inflação acumulada no país para os dois dígitos, mais do que o dobro da meta prevista pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,5%. Tudo indica que a situação tende a piorar, fazendo com que os consumidores brasileiros acabem tendo a tarifa mais onerosa do planeta brevemente. Em especial com relação ao poder de compra da população. Documentos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já fazem uma previsão de 21,04% de aumento médio nas contas em 2022. NESTA REPORTAGEM Mais poluente e mais cara Manipulação da ditadura Sem regulação Fim dos grandes reservatórios Impacto na economia Na contramão da história, o presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) sancionou a lei que que obriga o uso de usinas termelétricas movidas a carvão mineral de Santa Catarina até 2040. Antes, em junho passado o Congresso aprovou na Medida Provisória que possibilita a privatização da Eletrobras (MP 1.031/21) a obrigatoriedade de instalação de usinas a gás nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, locais onde hoje não existe fornecimento de gás natural. Mais poluente e mais cara A energia gerada nas ditas usinas termelétricas, além de serem mais poluentes, causando um maior impacto ambiental, também é a mais cara. Segundo o Instituto Clima e Sociedade, a insistência em um modelo de geração térmica colocou na conta de luz um custo de R$ 37 bilhões somente no ano passado. A lógica, segundo o instituto seria a utilização de fontes renováveis para diminuir o impacto no bolso do consumidor. Insolação para as usinas fotovoltaicas e ventos para as eólicas é o que não faltam no Brasil. O que contribui também para o alto valor da energia brasileira são os impostos que incidem sobre a prestação do serviço. Historicamente o sistema tributário brasileiro privilegia o Governo Federal. Assim, os Estados adotam como “tábua de salvação” o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em energia e telefonia, itens relevantes da base tributária. O ICMS sobre as faturas de energia chega a atingir uma alíquota nominal de 25%. No entanto, um artifício na forma de calcular esse índice eleva essa alíquota para 33,3%, um terço do valor pago pelo consumidor final. É o chamado “por dentro” no jargão contábil. Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que essa alíquota não poderá passar de 17% nominais ou 20,5% “por dentro”, mas definiu também uma regra de transição que vai até 2024. Manipulação da ditadura Para um experiente executivo de regulação do setor elétrico que pediu para manter seu nome em anonimato, o Brasil “pulou” de um sistema elétrico nacional público, com custos artificialmente baixos para exercer controle sobre a inflação, para um sistema privado, com um órgão regulador fraco ou incompetente que é incapaz de conter abusos das empresas concessionários. “Na era Delfin Neto, o preço da tarifa final do consumidor era manipulado para conter a inflação, levando as empresas estatais ao sucateamento sem capacidade de expansão para atender o crescimento da demanda” afirma o executivo. Ele ainda lembra que na ocasião a tarifa média final era na faixa de U$ 50 por kWh. Estudos indicavam, por outro lado, que a tarifa deveria ser U$ 65 por kWh para retomar a eficiência das empresas. Sem regulação Por outro lado, a privatização do setor realizada nos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB) iniciou sem um órgão regulador. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) surgiu depois. Para a fonte de Extra Classe, a Aneel se mostra até hoje incompetente. Como exemplo ele cita os altíssimos deságios que ocorrem em todos os leilões de transmissão. “Denotam que ela não sabe calcular as tarifas”. Outra crítica recai sobre a legislação que rege os reajustes e revisões tarifárias. “Com relação às distribuidoras, tem-se a clara noção de tratar-se de um sistema artificialmente sofisticado, de difícil entendimento de qualquer pessoa não especializada que, na prática, se transforma em uma ‘caixa preta’ muito difícil de ser questionado por órgãos externos, inclusive o judiciário”, denuncia. Fim dos grandes reservatórios Outro aspecto do período é que, por razões de ordem ambiental, as usinas hidrelétricas deixaram de ser construídas com reservatórios plurianuais e passaram a ser construídas como “fio d’água”, pequenos reservatórios. Isso fez o país ficar mais exposto as variações das incertezas hidrológicas, o regime de chuvas. Em épocas de seca, com reservatórios abaixo da sua capacidade, são acionadas as térmicas que levam os preços da energia às alturas. A saída encontrada pela Aneel foi a criação de mais um custo para o consumidor, as chamadas bandeiras tarifárias. Impacto na economia O impacto Econômico a alta da energia elétrica no país em 2021, segundo relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na queda de 0,11% do PIB. Isso equivale a uma perda de R$ 8,2 bilhões comparados aos preços de 2016. Já o impacto sobre o emprego, foi o decréscimo de 0,19%, uma perda de cerca de 166 mil empregos em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2017. Os países onde a energia é mais cara: Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA), os dez países onde a tarifa de energia elétrica mais pesa no bolso da população (maior Paridade do Poder de Compra) são: 1º – Alemanha 2º – Brasil 3º – Itália 4º – Turquia 5º – Singapura 6º – Indonésia 7º – Japão 8º – Índia 9º – Reino Unido 10º – África do Sul