Sete vereadores de Santarém saem candidatos nas eleições deste ano
Depois
do encerramento do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para a
realização das convenções partidárias, no dia 30 de junho último, pelo
menos sete vereadores de Santarém tiveram o nome homologado para
concorrer às eleições do dia 05 de outubro deste ano a deputado
estadual, um a deputado federal e a vereadora Marcela Tolentino a
senadora.
Entre
os vereadores que participarão do pleito foram homologados, o
presidente da Câmara Municipal de Santarém, Henderson Pinto (DEM), Dayan
Serique (PPS), Reginaldo Campos (PSB), Maurício Corrêa (PSD) e Ney
Santana (PSDB), para deputado estadual, Chiquinho da Umes (PSDB), a
deputado federal e Marcela Tolentino (Solidariedade) a senadora.
Para
não prejudicar o trabalho daquela casa, os vereadores decidiram reduzir
a quantidade de sessões ordinárias de três para duas por semana. Foi
suprimida a de quinta-feira e estendido o tempo das sessões de terça e
quarta-feira, durante os meses de agosto e setembro. Elas irão das 9 até
às 13 horas.
Segundo
o presidente do PPS/PA, João Raimundo, a chapa ainda está incompleta e
só deverá ser definida no dia 5 de julho, prazo para que os partidos
façam a inscrição das candidaturas. Durante a convenção foi decidido
ainda o apoio do partido à reeleição do governador Simão Jatene.
Para
o Senado ainda há indefinição, mas, segundo João Raimundo, o nome mais
provável a ser apoiado pelo partido é o do vice-governador Helenilson
Pontes, ex-PPS e atual PSD. Apesar do apoio ao PSDB para o cargo
majoritário no Pará, o PPS dividirá o palanque com o presidenciável,
Eduardo Campos (PSB).
"As
convenções partidárias significam o início do processo democrático
dentro do ambiente de cada agremiação política”, afirma o ministro
substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga. Segundo
Gonzaga, é no período de convenções que os partidos decidem quais
filiados podem pedir registro de candidatura e se as siglas disputarão o
pleito coligadas ou não com outras legendas.
Ele
lembra que as agremiações devem fazer constar em suas atas “todos os
detalhes dessa participação”, como, por exemplo, com quais partidos a
agremiação pretende se coligar, se essa coligação vai ou não valer para
as eleições majoritárias e proporcionais, qual o nome dos filiados
indicados para disputar o pleito, informando o cargo para o qual estão
autorizados a pedir registro, bem como o número que o candidato
utilizará na campanha, o limite de gastos da campanha, entre outros. (Da
Redação com informações de Manoel Cardoso/Free lancer)
Publicado em
Política
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