Seguindo as diretrizes delineadas no programa partidário Ponte Para o
Passado, o PMDB anunciou que passará a se chamar MDB a partir de 20 de outubro, data da conferência nacional da sigla. Horas depois depois do
anúncio, o DEM comunicou que, “para não correr o risco de ficar
acorrentado ao presente”, adotará o nome Arena, em honra a um dos
pilares formadores do partido.
Para o senador José Agripino Maia, atual presidente nacional do DEM,
“não podemos ter a cabeça dura de achar que caminhamos inevitavelmente
para o futuro. O presidente Temer está aí provando que é possível
regredir 40 anos em 2. Com o novo nome, queremos deixar claro o nosso
compromisso com o passado.”
As mudanças dos partidos brasileiros provocaram um efeito dominó. Na
manhã de hoje, o Tribunal Superior Eleitoral recebeu uma série de
ofícios com solicitações de alteração de nome. O PEN, novo partido de
Jair Bolsonaro, mudará para PIB (Partido Integralista do Brasil); o PT,
por sua vez, assumirá o título de Partidão. O PSol, o PCdoB e o PCO
decidiram entrar para a clandestinidade, recusando-se a informar seus
novas alcunhas.
A onda passadista não se restringiu aos partidos. Há algumas horas o
MST anunciou que, após 70 dias seguidos de uma plenária de rebranding,
recuperará a memórias das Ligas Camponesas, deixando de lado a sigla
internacionalmente conhecida. Já o MBL, atiçado pelos eventos de
Charlottesville, assumirá o nome CCC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
FIQUE A VONTADE.