Bolsonaro assume comando do PSL, depois de suspeitar que seria vendido por R$ 50 milhões
Acabou
a neura entre os correligionários do presidenciável Jair Bolsonaro
(PSL-RJ), que temiam a venda de sua candidatura por R$ 50 milhões —
quase a mesma quantia apreendida no apartamento do ex-ministro Geddel
Vieira Lima, em Salvador (BA).
“Já ouvi que nossa candidatura vale R$ 50 milhões e um
ministério”, disse na semana passada um interlocutor de Bolsonaro em
entrevista ao Valor.
Nesta segunda-feira (5), o PSL informou que Bolsonaro ficou com 11 dos dezesseis cargos na executiva nacional.
Bolsonaro pode até não ser vendido, porém, corre risco de ser “comido” pela mídia que o vê como atrapalho.
Há 15 dias, o senador Roberto Requião (MDB-PR) afirmou que
“O Bolsonaro não existe mais. Foi promovido e despromovido,
desapareceu”. O parlamentar se referia ao bombardeio da mídia contra o
candidato do PSL.
Para Requião, houve um crescimento não sustentável de
Bolsonaro graças à sua promoção pela Globo e a banca, pelos interesses
financeiros que queriam derrubar a política progressista e
desenvolvimentista.
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