terça-feira, 31 de dezembro de 2013

LIRA MAIA REUNE A IMPRENSA E SE DECLARA VASCAINO.

LIRA MAIA, reuniu com a imprensa para se solidarizar com a torcida vascaína paraense, ele humildemente disse que não torcia por nem um time além do ATLÉTICO CIPUALENSE, mas levando em consideração a humilhação e a vergonha que os vascaínos estão passando resolveu homenagear estes sofridos torcedores e disse que assim como o VASCO DA GAMA deseja ser vice também e para isso resolveu ficar do lado de JATENE que nas pesquisas aparece em segundo lugar ou seja VICE.

Em conversa em particular LIRA MAIA, também propôs na camara que o SÃO RAIMUNDO mude seu simbolo que é a PANTERA, a justificativa e que é um animal exótico da Africa e que o São Raimundo na atual  não faz medo pra ninguém sugeriu então que a pantera fosse substituída por uma tracajá por ser um animal bastante comum em nossa região e combina exatamente com o SÃO RAIMUNDO, ou seja a tracajá assim como o este time aparece em setembro e em novembro some.

DIABO EXPULSA QUARTETO DO INFERNO.

Como se não bastasse ter xingado todo mundo de CORNO durante sua vida, o REI DO CIFRE, já chegou no paraíso bagunçando, chamou o diabo de corno, logo encontrou TIM MAIA, RAUL e CAZUZA e de prima fumaram um WISK envelhecido, o capeta perdeu o controle e expulsou os 4 só podendo retornarem após o natal isso se mostrarem-se arrependidos. Leia mais.

Fã-clube de Reginaldo Rossi responsabiliza governo pela morte do Rei

No Natal, são muitos os corações que recepcionam a amarga visita da saudade. As reuniões de entes queridos, que caracterizam as celebrações, potencializam as ausências marcantes. Entre os pernambucanos, particularmente, as comemorações deste final de 2013 têm manifestado a lembrança de uma figura comum: o Rei Reginaldo Rossi. Recentemente falecido em decorrência das complicações de um câncer pulmonar, Rossi fez da música um meio para se tornar companheiro, mesmo daqueles que não o conheciam pessoalmente. Sua presença é sentida na farra e na intimidade; quando se passa o dia “tomando uma” com amigos; quando corpos se esfregam a bailar e/ou a amar; assim como na dolorosa solidão de quem é deixado, ou mesmo usado, por alguém; na descoberta de uma traição…
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Embora a morte do Rei tenha ocorrido por causas ditas naturais, há quem consiga nomear responsáveis pelo fato. Dalton Jeneiçá, presidente do fã-clube “Corte do Rei Rossi”, culpa o Governo de Pernambuco ou, mais precisamente, a Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) pela inestimável perda. Segundo Dalton, apesar da doença, Reginaldo reagia bem. “Estava melhorando. Até que a Fundarpe, talvez comovida por sua situação, resolveu pagar, dois dias antes do seu falecimento, o cachê de um show que ele fez há quatro anos. Sei o quanto pode ser ridículo cogitar essas coisas depois de ele morrer, mas… Quatro anos, bicho! É um despautério! Imagina como isso mexe com o emocional do cabra!”
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Publicação no Diário Oficial do Estado de Pernambuco registra pagamento por apresentação de Reginaldo Rossi, atrasado em quase quatro anos.
O órgão, já famigerado por tal tipo de negligência em relação aos artistas locais, diz ser infundada a acusação e afirma que o caso de Rossi ocorreu dentro da “normalidade” de seus procedimentos. Declaração que não alivia a revolta do presidente do fã-clube. “Darão o nome do Rei à Via Mangue, o que eu até acho justo, por se tratar, realmente, de uma obra de corno. Mas homenagem verdadeira seria a elaboração da Lei Reginaldo Rossi, que regularizaria essa situação dos pagamentos dos cachês pelo governo, que leva tudo com a postura mais irresponsável possível. Se o artista não é tratado, em vida, com a dignidade que o seu trabalho merece, de nada adiantam as homenagens póstumas”, disse o “Grão-Duque” Jeneiçá.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

PORNO - IGREJA CATOLICA VAI COBRAR DIREITOS AUTORAIS.

Igreja Católica quer impedir que filmes pornôs usem a expressão “Oh my god!” OU AI JESUS.

 

O Papa Francisco discursou para fiéis em Roma falando que a Igreja Católica lutará bravamente para proibir que filmes pornôs usem expressões como “Oh my god!” Segundo ele, é um desrespeito que o nome de Deus seja usado em cenas tão constrangedoras.
Para saber quais filmes estão falando o nome de Deus em vão, o vaticano selecionou 301 freiras e 277 frades que ficarão responsáveis por assistir filmes pornôs dia e noite. A igreja também combaterá dublagens e mesmo originais em outras línguas  e  coibirá expressões que vão nesta mesma linha como “Jesus!”, “Ai meu Deus”, “VirgiMaria!” Segundo o Vaticano, citar Virgem Maria é pior ainda, pois ela nunca sequer fez sexo, como pode se envolver em relação sexual dos outros?

ORGASMO MORTAL

Prostituta morre durante vuco-vuco e ressuscita em seguida

A mulher foi dada como morta pelos policiais, mas levantou enquanto era removida da cena.
Uma cena digna de filma virou realidade na cidade de Bulawayo, Zimbábue.  
A polícia havia sido chamada porque, aparentemente, uma prostituta havia morrido durante um programa com um cliente.  
Os dois estavam em um hotel da cidade durante o ocorrido.
Quando os policiais chegaram lá, uma multidão já estava aglomerada na porta do estabelecimento.
Peritos confirmaram que a mulher estava morta e chamaram o pessoal da funerária para remover o corpo.
Quando a prostituta foi colocada no caixão e estava sendo removida: a surpresa!
Não é que a mulher levanta e começa a gritar de dentro do caixão: "Vocês querem me matar!"? O choque foi incrível.
Muita gente saiu correndo, outros desmaiaram e teve gente que foi pisoteada pela galera que gritava "zumbi!".
Os policiais mantiveram a calma e, algum tempo depois, a mulher se acalmou.
O parceiro da prostituta conseguiu fugir durante o tumulto.
Depois do ocorrido, a prostituta também está desaparecida.
Os policiais não souberam informar porque constataram uma mulher viva como morta.
Eles alegaram que ela estava fria e parecia não respirar.
Quase Bela Adormecida, só que mais engraçado. 

domingo, 15 de dezembro de 2013

CONHEÇA O EGITO

 SORTEIO DE VIAGEM AO EGITO.

Como divulgado anteriormente o Blog Guardião da Amazônia está sorteando entre seus leitores uma viagem de ida e volta ao EGITO.
E você que sempre sonhou em conhecer este lugar maravilhoso não pode perder esta oportunidade única.

O EGITO pra quem não sabe é uma comunidade próximo a cidade de Fordlândia, você pode chegar até lá através da rodovia transfordlândia, comunidade pacata que vai ser visitada nos próximos dias pelo guardião da amazônia, para você participar é simples, junte duas notas fiscais de uma borracharia qualquer ou de uma banca de churrasquinho, mande pro email guardamaz@hotmail.com e responda qual é o melhor blog do Brasil se a sua resposta for o GUARDIÃO, você passa a concorrer esta maravilhosa viagem até o município de Aveiro e lá conhecer o EGITO.

EXTRATERRESTRES - RÚSSIA AFIRMA TER CONTATO DIRETO HÁ DECADAS.

Rússia conhece civilizações Alienígenas há décadas, diz site…

O site da prestigiada rádio “The Voice of Russia” publicou uma história “de outro mundo” que está circulando velozmente pela internet. Segundo ela, os governos da antiga União Soviética e da Rússia conhecem civilizações alienígenas há décadas.
A história inclui a queda de um óvni em Sverdlovsk (Rússia), em 1969 (imagem acima), que foi achado por militares soviéticos.
Um vídeo mostra imagens do que seria a autópsia do corpo (imagem abaixo) de um ET achado dentro do óvni.
O caso russo lembra o suposto incidente em Roswell (Novo México, EUA), onde, em 1947, teria caído uma nave espacial. Na ocasião, também teria sido feita autópsia em um alienígena.
O incidente de Sverdlovsk apareceu na mídia pela primeira vez em 1998, um especial da TNT que desvendava “arquivos secretos da KGB”, apresentado pelo ator Roger Moore, ex-007. Agora, a história ganhou novamente força na internet.
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Segundo a “The Voice of Russia”, que tem cerca de 109 milhões de ouvintes em 160 países, além do caso de 1969, os soviéticos chegaram a estudar outros corpos de alienígenas depois que uma nave caíra em Prohlandnyi, em 1989, um episódio não abordado pela TNT.
No início deste ano, o jornal moscovita “Pravda”, sugeriu que um grupo de cientistas russos manteve contato com extraterrestres.
Em tempo: John Podesta, anunciado esta semana como novo assessor de Barack Obama, é um entusiasta de vida fora da Terra.

PREFEITURA DE BELTERRA POSSUI SERVIÇO PARTICULAR DE TAXI.

NOTICIAS DE BELTERRA.

SE BEBER NÃO DIRIJA SE DIRIGIR NÃO BEBA. Foi pensando na segurança do secretariado principalmente da saúde que a Prefeitura de Belterra criou o SERVIÇO DE TAXI alternativo que sai de Belterra as sextas e só retorna na segunda, segundo fontes o serviço está sendo bem aceito pela população.

Veículo da secretária de Saúde de Belterra é flagrado servindo de táxi para funcionários irem para bares de Santarém.

O Ministério Público Estadual poderá mover uma ação civil por prática de improbidade administrativa. A punição varia entre o pagamento de multa, afastamento da função e até  suspensão dos direitos políticos.

O caso está serio na secretária, que hoje e marco do PMDB, em Belterra, as reclamações são de todos os lados, nesta sexta foi flagrado o carro da secretária sendo usado para fins particulares. 


O mesmo funcionário que foi flagrado no hospital vendo a novela, ao invés de trabalhar foi flagrado nesta sexta 08-11-2013 em um recinto nada próprio, no fundo da imagem pode notar que estavam na frente de um bar, localizado próximo a Caixa econômica da Borges leal. Na imagem e também flagrado outro funcionário. Alem de não estar com roupas apropriadas,para o trabalho, ainda de chinelo.......
Ao lado do ambiente segundo nosso repórter investigativo, eles estacionaram o carro dentro da garagem do bar para não serem notados. Notório o uso da maquina publica em uso particular.
Nos últimos dias, milhares de brasileiros foram às ruas lutar, entre outras reivindicações, pela moralização dos serviços públicos no país. Mas, na Secretária de Saúde de Belterra, um funcionário do alto escalão parece fazer vista grossa ao clamor popular. Hoje, o Blog flagrou o chefe, usando um carro da secretária para ir a bares e restaurantes na luz do dia. Uma instrução normativa proíbe que carros oficiais sejam retirados do pátio para fins pessoais (O que diz a lei).
As ondas de protestos continuam espalhadas em Belterra. As chamadas ‘vozes roucas’ da população são consequências da corrupção, da malversação do dinheiro público e do tratamento inadequado que a classe política tem dado aos bens públicos. Prova disso é que, muitas vezes, instrumentos que deveriam estar à disposição da população, são utilizados de forma inadequada. Esses e outros fatores vem revoltando, a cada dia, grande parte da população Belterra. Desta forma, esta fazendo o nascer o mote: ‘Acorda Belterra!!!’
Em Santarém, a reportagem do Blog conseguiu um flagrante no mínimo interessante e, digno de ir ao conhecimento da população. Não são raras as reclamações do povo principalmente do interior, carentes, de baixa renda, reivindicando transportes para resolver problemas de saúde, e muitas das vezes recebem um não do poder público. Em outros casos, o concelho Tutelar de Belterra sofrem dificuldades de deslocamentos por falta de um transportes digno, oferecido pela PMB, no mesmo caso, se enquadram centenas de funcionários que também precisam desse tipo de transportes para executarem com maior segurança, suas funções.
O veículo que deveria está à disposição da população ou, ao menos, prestando serviços exclusivos para a Prefeitura, sai de sua ‘rota natural’ e é flagrado pelas lentes do BLOG.
Seria inoportuno expor a vida pessoal, ou particular de outrem, mas, como se trata de algo público, de um bem que é mantido a custa dos recursos que são revertidos através de impostos por uma grande massa de trabalhadores e trabalhadoras, aqui fica o registro e que estas práticas sejam rejeitadas pela população.
O Siena preto prata, placa NSU- 4337, deveria estar à disposição dos trabalhadores da Saúde nos deslocamentos para cartórios, varas de registros, Ministério Público, Secretaria de Ação Social, entre outras instituições. Além disso, não é permitido ao servidor usar o veiculo para ir a estabelecimentos comerciais. Nesta sexta feira o funcionário  encerrou o expediente mais cedo — saiu às 17h, quando deveria ter cumprido horário até as 19h — e dirigiu até um bar chamado Amarelinho, em Santarém.

A atitude do secretário é vista como um ato de improbidade administrativa porque ele utilizou bens e recursos públicos para resolver problemas de outras pessoas. Além disso, a conduta é vista como dolosa, ou seja, houve a intenção de ceder o carro oficial e o serviço de um funcionário público para fim particular. “Figurando como único responsável pela pasta da Saúde, o secretario deveria zelar pela coisa pública, obstando qualquer desvio de finalidade na utilização do bem, sendo-lhe vedado proporcionar viagem de cunho particular à custa do erário publico. 
É assim que é tratada a coisa pública na desgovernada Belterra: Uma ínfima parcela se beneficia descarada e inapropriadamente dos bens do município enquanto várias crianças e jovens sofrem com a precariedade do transporte  de Belterra, arriscando muitas vezes a vida nas carrocerias de caminhões para  chegar no hospital.
Cade os vereadores do PMDB, vereador Betão, Daminhão, Laura Mota. Vão ficar calados?  Convoco a pessoa do presidente do Partido PMDB OTI SANTOS, para que tome alguma atitude, pois si não tomarem encaminharemos mais uma denuncia no MP.
 
FONTE. http://verdadeenoticias.blogspot.com.br/2013/11/agora-secretaria-de-saude-virou-casa-da.html.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

URUGUAI É INVADIDA POR TURISTAS BRASILEIROS.

Rodoviária de Porto Alegre esgota passagens para Montevidéu até 2015

Especialistas estudam se o êxodo tem relação com a liberação da maconha no país vizinho.
Uma invasão de turistas Gaúchos na capital uruguaia. É assim que os atendentes da rodoviária de Porto Alegre estão descrevendo as últimas horas de trabalho. Por volta das 23 horas da terça (10) o movimento cresceu em torno de 300%, uma curva ascendente sem motivo aparente.
 
- Nós sempre vendemos passagens para o Uruguai, mas nunca com tanta antecedência. Quem quiser ir de ônibus para lá, só em 2015 – disse um dos administradores da rodoviária da Capital Federal.
Especialistas estão analisando o comportamento dos Gaúchos para saber se a legalização da maconha proposta e aprovada no governo de Pepe Mujica tem alguma relação com a quantidade de passagens vendidas.
- É cedo para afirmar – disse um dos pesquisadores.
As passagens mais procuradas, segundo o pessoal da rodoviária, são dos ônibus que partem para Montevidéu às 4:20 da manhã e da tarde.

VASCO VAI CUMPRIR A SEGUNDA NO REGIME SEMIABERTO

Laudo de junta médica diz que VASCO deve disputar série B em regime semiaberto.

 

Uma junta de médicos foi contratada pelo VASCO 2ª FUTEBOL E REGATAS para avaliar as condições de saúde do clube. 


O laudo, que será apresentado para a CBF, recomenda que o time do vasco dispute a série B em regime semiaberto pois está com a saúde frágil e a moral abalada.
O laudo foi apresentado por uma junta de médicos cubanos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA UMA HISTÓRIA DE LUTA CONTRA O RACISMO.

Nelson Mandela, 95 anos, foi o primeiro presidente negro da África do Sul. Ele comandou o país entre 1994 e 1999 e foi símbolo da luta contra o racismo.
Mandela ficou preso por 27 anos por ter lutado contra o regime do apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Após ser libertado, em 1990, Mandela assumiu a presidência do país.

Em 1993, ganhou o prêmio Nobel da Paz, junto com o último presidente do apartheid, Frederick de Klerk. Foi um reconhecimento por sua atuação na negociação para instaurar a democracia no país.
A saúde debilitada, principalmente pelos anos de prisão e trabalhos forçados na ilha de Robben Island, afastou "Madiba", como é chamado em seu país, da política.
Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. a última aparição pública foi em 2010, durante a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo, na África do Sul. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.
Foi hospitalizado diversas vezes por problemas de saúde, principalmente respiratórios, até vir a falecer nesta quinta-feira, 5.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

GOOGLE, VOCÊ SABE O QUE É ISSO?

O que é Google:

Google é uma empresa multinacional americana de serviços online e software. O Google hospeda e desenvolve uma série de serviços e produtos baseados na internet e muito do seu lucro é gerado pela publicidade do AdWords. A empresa foi fundada por Larry Page e Sergey Brin.
O Google surgiu no ano de 1998, como uma empresa privada, e com a missão de organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil. Quase oito anos depois de sua fundação, a empresa mudou-se para sua atual sede, em Mountain View, no estado da Califórnia.
O termo Google tem origem na matemática, google vem de googol, que é o número 10100, ou seja, o dígito 1 seguido de cem zeros. O googol não tem qualquer utilidade, a não ser para explicar a diferença entre um número imenso e o infinito, e devido à sua magnitude, os fundadores da empresa Google resolveram adaptar o termo para dar o nome a sua empresa.
O Google é executado através de mais de um milhão de servidores em data centers ao redor do mundo e processa mais de um bilhão solicitações de pesquisa e vinte petabytes de dados gerados por usuários todos os dias. A empresa oferece softwares de produtividade online, como o e-mail Gmail, e redes sociais, como o Orkut, Google Buzz e o Google+.  O Google também possui produtos como o navegador Google Chrome, o programa de organização de edição de fotografias Picasa, o Google Tradutor e o aplicativo de mensagens instantâneas Google Talk.
Atualmente, o Google também lidera o desenvolvimento do sistema operacional móvel para smartphones Android, usado em celulares. O Alexa classifica o Google como o website mais visitado do mundo, além de ter sido classificado pela revista Fortune como o quarto melhor lugar do mundo para se trabalhar e como a marca mais poderosa no mundo pela BrandZ. O Google também é bastante irreverente pelos seus escritórios e ambientes de trabalho em geral, onde é possível que os funcionário joguem, façam exercícios, brinquem, levem seus cachorros, tudo isso durante o expediente.

sábado, 30 de novembro de 2013

MÉDICOS CUBANOS EM DEFESA DE GENUÍNO.

Médicos cubanos contestam laudo de junta médica sobre saúde de Genoíno.

 

Médicos cubanos contestaram o laudo assinado por cinco cardiologistas onde consta que o deputado José Genoino (PT-SP) não é portador de doença cardiovascular grave e, portanto, pode cumprir pena normalmente na penitenciária.
Segundo os médicos cubanos a situação de Genoíno é gravíssima e ele deve ficar em casa: “Genoino tiene un corazón de oro y no debe estar al lado de los ladrones que pueden robar su precioso órgano”.

PRESO EM REGIME FECHADO PODERÁ TRABALHAR FORA.

Inspirado por Dirceu, Delúbio será revendedor Avon.

Admirados com a galhardia de José Dirceu, que conseguiu um emprego como gerente de um hotel em Brasília, os condenados do mensalão acionaram headhunters para voltar ao mercado de trabalho. "Enquanto não consigo uma boa colocação, vou trabalhar como revendedor da Avon aqui na Papuda", disse, orgulhoso, Delúbio Soares, enquanto criava um perfil no Linkedin. Kátia Rabello acionou sua network e conseguiu uma vaga como atendente do Banco Cacique, enquanto Marcos Valério se recolheu para estudar para concursos públicos.

Amigos também demonstraram solidariedade ao fôlego trabalhador de José Dirceu. Luiz Carlos Barreto alugou o lobby do hotel para filmar Deu a Louca na Camareira, uma comédia estrelada por José de Abreu, Paulo Betti e Angelina Jolie. Solidário, Lula reservou a suíte presidencial por todo o ano de 2014.

No final da tarde, o clima de euforia foi cortado por novas denúncias contra José Dirceu. "Tenho provas de que Dirceu controlará um esquema para desviar gorjetas, lavar roupas de cama e superfaturar o café da manhã", acusou Roberto Jefferson.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

FORDLÂNDIA - UMA NOVA DETROIT NA AMAZONIA



Matem todos os americanos

A revolta de trabalhadores na Amazônia contra os gerentes de Fordlândia.

PARTE 3.



TERCEIRO CAPITULO
A reação foi furiosa, relembrou uma testemunha, como "atear fogo à gasolina". O "terrível barulho" de panelas, copos, pratos, pias, mesas e cadeiras sendo quebrados serviu de alarme, levando ao refeitório mais homens, armados com facas, pedras, canos, martelos, facões e porretes. Ostenfeld, juntamente com Coleman, que havia presenciado toda a cena sem saber nada de português, pulou num caminhão em busca de refúgio. Enquanto se apressavam para contar a Rogge o que estava acontecendo, ouviram alguém gritar: "Vamos quebrar tudo e pegar o Ostenfeld."

Com a fuga de Ostenfeld, a multidão ensandeceu. Depois de demolir o refeitório, destruíram "tudo de quebrável que estivesse no caminho, o que os levou ao prédio do escritório, à usina de força, à serraria, à garagem, à estação de rádio e ao prédio da recepção". Cortaram as luzes da plantação, destruíram janelas, atiraram uma carga de carne no rio e inutilizaram medidores de pressão. Um grupo de homens tentou arrancar os pilares do píer, enquanto outros atearam fogo à oficina, queimaram arquivos da empresa e saquearam o depósito. Os amotinados se voltaram em seguida contra as coisas mais diretamente associadas à Ford, destruindo todos os caminhões, tratores e carros. Para-brisas e faróis foram espatifados, tanques de gasolina perfurados e pneus cortados. Vários caminhões foram empurrados para dentro de valas e pelo menos um foi jogado no Tapajós. Por fim, se voltaram para os relógios de ponto e os despedaçaram.

Um grupo foi até Pau d'Água para pegar bebidas, enquanto outro correu para incitar mais manifestantes. Sem saber o que estava acontecendo, Archie Weeks quase atropelou um grupo de homens armados de porretes e facas. Girou todo o volante e acelerou, mas não conseguiu evitar uma chuva de pedras que arrebentaram seu vidro traseiro. Quando se sentiu a salvo, Archie escondeu o carro e foi a pé até a vila residencial dos americanos.

Ao saber da rebelião, Rogge, que se preparava para jantar em casa, despachou um brasileiro de confiança para telegrafar a Belém e pedir reforços antes que a multidão tomasse de assalto a estação de rádio. Em seguida, ordenou que Curtis Pringle, o encarregado da plantação de seringueiras, evacuasse a maioria dos americanos, sobretudo as mulheres, que estavam "muito nervosas". Alguns fugiram na lancha que Rogge mantinha de prontidão. Outros se valeram de "todos os meios de transporte, como ca-
noas, barcos a motor, cavalos etc.".

Com o restante do seu pessoal, Rogge foi ao encontro de um grupo de cerca de quarenta empregados que avançavam para as casas dos americanos.

"Quais são as suas queixas?", perguntou ele.

"Somos mecânicos, pedreiros e carpinteiros, não garçons", responderam.

Rogge disse que eles tinham razão e prometeu resolver o problema, mas somente se acalmassem seus companheiros. Mas os homens enviados em busca de bebidas tinham retornado e o motim estava "em plena efervescência". Quando Rogge ouviu um grupo de trabalhadores bêbados cantando "O Brasil para os brasileiros. Matem todos os americanos", decidiu que era hora de partir. Ordenou que seus homens fossem para o rebocador, mas Archie Weeks e David Riker, que tinha acabado de voltar do Acre, ficaram isolados da rota de fuga. Correram para a selva e se esconderam por dois dias, enquanto continuava o tumulto.

O gerente Rogge e o resto de seu pessoal chegaram em segurança ao barco e passaram a noite ancorados no meio do Tapajós. Enquanto as ondas do rio batiam contra o casco, o "tremendo barulho" que mostrava a destruição de Fordlândia continuou manhã adentro.

O levante de Fordlândia foi uma decorrência secundária da revolução que havia abalado o Brasil meses antes e levado Getúlio Vargas ao poder. A ascensão de Vargas se deu quase sem derramamento de sangue, mas o entusiasmo da insurreição gerou a sensação de que as velhas regras e hierarquias não precisavam mais ser respeitadas. Nas semanas anteriores ao levante de dezembro, muitos americanos de Fordlândia falaram da atmosfera carregada - provavelmente o motivo para Rogge manter um rebocador de prontidão. "Alguns radicais entre os operários qualificados", escreveu James Kennedy, agente de Fordlândia em Belém, "interpretaram erradamente o sucesso da revolução em todo o Brasil, em outubro, e promoveram agitações contra tudo que pertencesse a estrangeiros." Trabalhadores chegaram a hastear bandeiras vermelhas sobre seus dormitórios. Mas não há dúvida de que a ascensão de Getúlio Vargas salvou Fordlândia: o homem que ele nomeou para substituir Eurico de Freitas Valle no governo do Pará concordou imediatamente em dar a ajuda necessária à retomada da plantação.

A revolta começou numa segunda-feira. Naquela noite, James Kennedy telegrafou para Juan Trippe, o lendário fundador da Pan American Airways, em Nova York, para lhe contar que Fordlândia estava "sob o domínio da plebe". Trippe havia aberto uma linha entre Belém e Manaus, com uma escala em Santarém, e Kennedy perguntou se um dos aviões poderia transportá-lo até a plantação com alguns soldados. Se não partissem logo, alertou Kennedy, "em 24 horas o lugar seria uma ruína completa". Trippe concordou imediatamente.

Na manhã seguinte, terça-feira, tendo conseguido um destacamento militar da base local do Exército, Kennedy embarcou num hidroplano Sikorsky, junto com o tenente Ismaelino de Castro e três soldados armados. Decolando de Belém, o avião levou cerca de sete horas para chegar à área. No início da tarde, ao amerrissar na frente da cidade de Aveiros, pouco abaixo de Fordlândia, Kennedy e Castro foram recebidos por Rogge e outros americanos (o restante havia fugido para Santarém). Kennedy e o tenente decidiram passar a noite em Aveiros e seguir viagem para Fordlândia no dia seguinte. Pela manhã, ficaram sabendo que a plantação estava silenciosa. Mas, no mesmo dia, moradores de Pau d'Água e outras aldeias na periferia de Fordlândia marcharam para o escritório da propriedade com armas de fogo e facões. Irritados com os esforços da empresa para expulsá-los, eles talvez tenham sido incitados por Francisco Franco, que teve um relacionamento cada vez mais antagônico com Fordlândia, agravado pelas tentativas de Kennedy de forçá-lo a vender sua propriedade em Pau d'Água.

Kennedy e Castro ordenaram ao piloto do Sikorsky que fizesse voos rasantes para dispersar os manifestantes. O avião desceu em seguida no Tapajós e foi até a doca de Fordlândia. A calma parecia restabelecida, mas Castro e seus homens desembarcaram sozinhos, dizendo a Kennedy que esperasse a bordo.

Uma delegação escolhida pelos funcionários recebeu o tenente com uma lista de exigências à empresa. A primeira delas era a demissão de Ostenfeld. As outras estavam ligadas ao direito de livre circulação. Os trabalhadores exigiam comer o que quisessem e onde quisessem. Estavam cansados de comer pão de trigo integral e arroz integral "por motivos de saúde", segundo as instruções de Henry Ford. Queriam frequentar os bares e restaurantes que surgiram em torno da plantação e entrar em embarcações, supostamente para comprar bebidas, sem precisar pedir permissão. Os solteiros reclamavam das acomodações: cinquenta deles amontoados em um dormitório.

Nas semanas que se seguiram à revolta, jornais regionais publicaram reportagens com outras críticas aos gerentes da empresa. Manuel Caetano de Jesus, o pedreiro acusado de instigar a rebelião, contou ao jornal Estado do Pará que os operários detestavam os relógios de ponto. Não só porque não estavam acostumados com aquele tipo de controle, mas também porque os relógios ficavam longe de seus postos de trabalho, tornando difícil marcar o ponto, "sob pena de perderem os salários". Mario Pinheiro do Nascimento reclamou ter de pagar pelas refeições, o que não estava no contrato que assinara, mas também ressaltou a "má qualidade" da comida. O pessoal da cozinha, disse ele, com frequência servia peixe estragado, "intragável até para um cão faminto".

Outros reclamaram que nos dias de pagamento a empresa, dependente de remessas de dinheiro de Belém, muitas vezes ficava sem caixa. Com isso, dava vales no lugar de dinheiro. Mas, se um empregado tentasse sair, a empresa dificultava a "troca dos vales por dinheiro". O hospital e a equipe médica tinham feito muito para melhorar as condições de saúde dos moradores de Fordlândia. A taxa de mortalidade por "beribéri e outras febres desconhecidas", no entanto, continuava alta. As surucucus continuavam a picar as mãos dos mateiros. Outros se queixaram de ter de trabalhar com chuva, e das idas obrigatórias ao hospital, mesmo quando não havia motivo.

Henry Ford se opunha visceralmente à representação coletiva dos trabalhadores. Chamou os sindicatos de "a pior coisa que já golpeou a terra". À medida que os sindicatos conquistavam força e popularidade, ele acrescentava líderes sindicalistas à sua galeria de inimigos. Em 1930, Ford podia citar uma série de vitórias contra campanhas lideradas pelos militantes das duas maiores centrais sindicais - a iww e a cwawu da afl -, no setor automobilístico. E não aceitaria menos que isso na Amazônia. Os homens que enviou ao Brasil sabiam muito bem o modo de pensar do patrão em relação à inquietação operária, e aceitavam como dogma que a empresa "não permitiria que grevistas ditassem como nosso negócio deve ser dirigido".

Assim, Kennedy disse ao tenente Castro que não iria atender às reivindicações dos grevistas "em hipótese alguma". Ele, de fato, aproveitou a baderna reinante para, nas palavras de Matt Mulrooney, "limpar a casa". Telegrafou a José Antunes, dono do barco Zé Antunes, que se encontrava em Belém esperando para levar até Fordlândia uma carga de produtos chegados de Nova York, juntamente com 200 funcionários recém-contratados. Kennedy lhe disse para descarregar o barco, dispensar os trabalhadores e ir ao Bank of London para fazer uma retirada de emergência.

Na véspera do Natal, enquanto Kennedy esperava pelo dinheiro, encostou na doca de Fordlândia um barco transportando 35 soldados "armados e equipados com metralhadoras". As tropas inspecionaram a plantação e confiscaram facas, armas de fogo e qualquer outro objeto que pudesse ser usado como arma. Em seguida, Kennedy ordenou que os soldados expulsassem os moradores de Pau d'Água e de outras vilas que cercavam Fordlândia. Fechou os bares, restaurantes e bordéis que por tanto tempo incomodaram os americanos. "Ponham tudo abaixo", ordenou aos soldados. Depois que as famílias foram forçadas a sair e suas casas foram derrubadas, Kennedy enviou o esquadrão de saneamento para "fazer uma limpeza", queimar as latrinas e jogar cal virgem nas fossas. Pouco depois, com o apoio do governo Vargas, forçou Francisco Franco a lhe vender as terras onde ficava Pau d'Água a "preço de banana".

O Zé Antunes atracou em Fordlândia com o dinheiro solicitado no dia de Ano Novo. Ladeado por soldados brasileiros armados, Kennedy reuniu os empregados e lhes pagou "por todo o tempo até 22 de dezembro". Em seguida demitiu toda a mão de obra, com exceção de umas poucas centenas de homens.

Com Fordlândia em ruínas e danos estimados em mais de 25 mil dólares, ele aguardou que Detroit lhe dissesse o que fazer.

domingo, 24 de novembro de 2013

FORDLÂNDIA UMA CIDADE AMERICANA NA AMAZONIA - PARTE II




Matem todos os americanos

A revolta de trabalhadores na Amazônia contra os gerentes de Fordlândia.

PARTE II. 



SEGUNDO CAPITULO

O controle se estendia à higiene e à saúde. A empresa exigia que os trabalhadores se submetessem à coleta de amostras de sangue para exames e a vacinações contra varíola, febre amarela, febre tifoide e difteria. Quando os operários iam aos relógios de ponto no fim do dia, eram esperados por funcionários da equipe médica, que lhes davam comprimidos de quinino. Muitas vezes relutavam em tomá-los, pois a alta dosagem prescrita pelos médicos da Ford provocava náuseas, vômitos, dores de estômago, erupções cutâneas e pesadelos. Escondendo os comprimidos sob a língua, logo que estavam fora de vista os trabalhadores competiam para ver quem conseguia cuspi-los mais longe. Os médicos também insistiam que todos tomassem quenopódio contra parasitas, sem examiná-los para saber se o medicamento era necessário. "Os americanos acham que todos nós estamos cheios de vermes", dizia um deles.

Ao amanhecer, quando o apito convocava os trabalhadores a seus postos, Fordlândia quase sempre estava envolvida pela neblina. Os gerentes americanos aprenderam que a neblina matinal sobre o rio Tapajós acelerava a disseminação dos fungos que des-
truíam as seringueiras. Mas, naqueles primeiros tempos, antes do ressecamento fatal das árvores, eles achavam linda a neblina, em especial quando se misturava aos primeiros raios de luz através das árvores. As colinas ondulantes e os vazios na área plantada já não pareciam uma terra devastada, pois mais de 8 milhões de metros quadrados de seringueiras de 1,80 metro de altura, alinhadas em filas perfeitas, começavam a revelar novas copas de folhas. A paisagem era particularmente encantadora em torno do complexo residencial dos americanos. A fileira de casas, apesar de ficar a quase 2 500 metros da doca, estava situa-da numa elevação acima de uma curva do Tapajós, dando aos moradores uma vista panorâmica do largo rio. Atrás das casas, como um divisor da plantação, Archie Weeks deixara uma faixa de floresta, criando o que os moradores chamavam de "lugar da natureza".

Com a maior parte dos perigos da selva eliminados, era mais fácil contemplar seus prazeres. Trilhas limpas com rastelos, folhas em decomposição que normalmente cobrem o solo da floresta se misturavam com samambaias, palmeiras, cedros falsos e paineiras enfeitadas com trepadeiras, bromélias, begônias e outras flores tropicais. Borboletas enormes voavam sobre as flores, suas asas com brilhos azuis e negros. Naquele mês de dezembro, uma dúzia de pinheiros vivos havia sido enviada a Fordlândia, para serem usados como árvores de Natal pelos gerentes americanos com saudades de casa.

Aos poucos, antes que o soar do segundo apito sinalizasse o início oficial do dia, os sons matinais da floresta davam lugar ao barulho de famílias que despertavam, mulheres ralando mandioca e a conversa, no começo baixa e depois alegre, dos homens que se agrupavam. Os trabalhadores vinham em sua maioria dos dormitórios dos solteiros ou do assentamento da plantação. Também vinham da margem oposta do rio, com os remos das canoas espalhando água e suas lâmpadas a querosene perfurando a neblina espessa, ajudando-os a navegar. Outros chegavam de Pau d'Água ou de pequenos assentamentos, nos limites da plantação, que resistiam às tentativas da empresa de comprá-los ou fechá-los. Cartões de ponto eram batidos, ignições ligadas, instruções dadas, e o dia de trabalho começava.

No final de 1930, parecia que Fordlândia superara o difícil começo e se estabilizara numa rotina viável. A maior parte das instalações estava construída e equipes trabalhavam na mata, limpando mais terras, plantando mais seringueiras e construindo mais estradas. John Rogge, nomeado gerente, providenciara para que um suprimento constante de sementes fosse enviado da reserva indígena dos mundurucus. Rogge também havia enviado David Riker ao Alto Amazonas, até o Acre, no extremo oeste do Brasil, para garantir mais sementes, algumas das quais já haviam sido plantadas. Equipes de saneamento ainda policiavam as acomodações onde viviam os trabalhadores brasileiros com suas famílias, inspecionando latrinas e cozinhas e certificando-se de que as roupas lavadas estavam penduradas de maneira adequada, o lixo sendo disposto de forma higiênica e os currais mantidos secos, bem drenados e sem fezes.

Ocupados em fazer funcionar a plantação e a serraria, os gerentes deixaram de insistir que todos os empregados solteiros vivessem dentro da propriedade, embora tentassem forçá-los a al-
moçar e jantar no recém-construído refeitório da empresa. A administração também pouco fez, nos primeiros anos, para providenciar entretenimento aos operários. Para a maioria deles, o dia de trabalho terminava às três da tarde. Além do jantar, os solteiros não tinham muito o que fazer, a não ser ir a bares e bordéis das imediações. Aos domingos, pequenos comerciantes de comunidades próximas chegavam em canoas, barcos a vapor e veleiros, ainda amplamente usados na época, montando um agitado mercado na margem do rio onde vendiam frutas, verduras, carne, aviamentos, roupas e livros.

As greves, brigas de faca e levantes que marcaram os dois primeiros anos de Fordlândia desapareceram. Durante todo o ano de 1930 não houve incidentes importantes. Rogge concluiu que o destacamento de soldados armados, que ficara estacionado na plantação desde o levante de 1928, não era mais necessário. O relatório de fim de ano de Fordlândia, compilado no início de dezembro de 1930, elogiava, se não a ética, a "docilidade" dos trabalhadores brasileiros, que "não se ressentem do fato de serem supervisionados por homens de outras nacionalidades".

Mas Rogge manteve de prontidão um rebocador e uma lancha - não na doca principal, mas rio acima -, acessíveis por uma trilha que saía da vila americana.

A confusão começou no novo refeitório - uma estrutura semelhante a um armazém - inaugurado poucas semanas antes. Para fazer cumprir o regulamento pelo qual os empregados solteiros tinham de fazer as refeições na plantação - tanto para desencorajar a ida a bares e bordéis quanto para incentivar uma dieta saudável -, Rogge decidiu, depois de consultar a sede da empresa, que o custo das refeições seria deduzido automaticamente dos pagamentos quinzenais.

O novo sistema entrou em vigor em meados de dezembro. Os trabalhadores comuns se sentavam de um lado do salão, os artesãos qualificados e supervisores, do outro, e ambos eram servidos por garçons. Os operários reclamaram da dieta decidida por Henry Ford, que consistia de farinha de aveia e pêssegos enlatados, importados de Michigan, para o café da manhã, e arroz integral e pão de trigo integral para o jantar. Também não gostaram das deduções automáticas do pagamento, pois não poderiam gastar o dinheiro onde quisessem. Isso também significava que tinham de fazer fila fora do refeitório, para que funcionários do escritório pudessem registrar a frequência, anotando os números dos crachás. Ainda assim, o esquema parecia estar dando certo.

Chester Coleman chegou à plantação para inspecionar as cozinhas em 20 de dezembro. Antes mesmo de terminar seu primeiro dia em Fordlândia, sugeriu que o serviço de garçons fosse eliminado. Recém-chegado do seu cargo de supervisor em River Rouge, com todas as linhas de montagem e esteiras em funcionamento, Coleman propôs que todos os homens também fizessem fila para comer. Rogge concordou e a mudança entrou em vigor no dia 22. Ele encarregou o impopular Kaj Ostenfeld, que trabalhava com a folha de pagamento, de deduzir o custo das refeições dos salários e se certificar de que o plano funcionasse sem problemas. A sede da empresa acreditava que Ostenfeld fosse um homem de "honestidade inquestionável", embora achasse que ele poderia ser mais educado, e tenha sugerido que ele deveria voltar a Detroit para um "aprimoramento adicional". Há muito tempo os trabalhadores estavam insatisfeitos com suas atitudes provocadoras.

Durante cerca de uma hora, 800 homens entraram e saíram sem problemas. Mas Ostenfeld ouviu alguns mecânicos qualificados e supervisores reclamarem. "Quando chegaram do trabalho", disse, "eles esperavam se sentar à mesa e serem servidos pelos garçons" - e não serem obrigados a esperar em fila e comer com os trabalhadores comuns. À medida que a fila aumentava, as reclamações se tornavam mais incisivas. "Não somos cachorros", protestou alguém, "para que a empresa nos mande comer dessa maneira." O calor sufocante não ajudava. O antigo refeitório tinha teto de palha e as paredes eram abertas até a metade. Apesar da aparência rústica, era bem ventilado. Já o refeitório novo era de concreto. O teto baixo de amianto, piche e metal galvanizado retinha o calor e transformava o prédio num forno.

Os cozinheiros tiveram problemas para manter o fluxo de comida e os escriturários levavam tempo demais para anotar os números dos crachás. Do lado de fora, os trabalhadores empurravam, tentando entrar. Do lado de dentro, os que esperavam pela comida se agrupavam em torno dos serventes, que não conseguiam colocar o arroz com peixe nos pratos com rapidez suficiente.

Foi então que Manuel Caetano de Jesus, um pedreiro de 35 anos do Rio Grande do Norte, forçou a entrada no refeitório e enfrentou Ostenfeld. Já havia animosidade entre os dois, devido a desavenças passadas, e à medida que a discussão entre eles se acalorava, operários de roupas sujas, chapéus de palha e suados se aglomeravam em volta. Ostenfeld sabia um pouco de português, de seu emprego anterior na concessionária Ford do Rio, mas isso não significava que entendesse Manuel de Jesus - que provavelmente falava rápido e com sotaque nordestino. De modo geral, os homens da Ford entendiam pouco o português, criando situações em que ambas as partes podiam confundir ignorância com hostilidade. Mas Ostenfeld entendeu o significado de Jesus retirar o crachá da camisa e devolvê-lo.

Ostenfeld riu. Como declarou mais tarde Jesus, "era como se ele estivesse se divertindo à minha custa", coisa que "enfureceu" os que estavam próximos, acompanhando a discussão. Segundo a versão de Ostenfeld, Jesus se dirigiu à multidão e disse: "Fiz tudo por vocês; agora vocês podem fazer o resto."