ONGs Internacionais, um perigo para a Amazônia
PARA
QUE SERVEM TANTAS ONGS NA AMAZÔNIA, QUER SABER O GENERAL?
E
foi ainda mais longe, o comandante militar: "muitas vezes as ONGs atuam no
sentido contrário aos interesses
brasileiros". A ideologia imposta a grandes temas nacionais, a causas que
deveriam estar muito acima de crenças político-partidárias, é uma realidade a
que temos sido submetidos todos os dias. A ideologia tomou conta das questões
da criminalidade, já que ela não é combatida para priorizar os direitos humanos
dos bandidos; no campo, onde invasão de terras não é mais crime e em muitas
coisas da nossa vida.
A questão da Amazônia não poderia ser diferente. Nosso
governo ama as ONGs internacionais, dá-lhes dinheiro e poder e elas se tornam
cada vez mais "donas" da mais rica região do país. Numa longa e rara
entrevista, dia desses, o comandante militar da região, general Eduardo Villas
Boas, que chefia nada menos do que 19 mil homens e mulheres das Forças Armadas,
considerou as ONGs como um dos grandes males da região amazônica. Não
generalizou, com o perdão do trocadilho. Mas disse com todas as letras:
"Não é o caso de estigmatizar as ONGs. Elas preenchem espaços e atendem
necessidades da população que nem o primeiro nem o segundo setores têm
capacidade de atender. Mas há coisas fora de controle e a gente fica numa
insegurança: não sabe quem são nem seus objetivos". Muito cuidado!
Tem mais: o general, com cuidado e moderação, disse ainda que a Amazônia é como uma colônia dentro do Brasil. A ausência estatal na floresta comprova essa teoria, resumiu. A Amazônia fica nas mãos das ONGs, enquanto o importante para o governo brasileiro e teorizar sobre como ressuscitar cadáveres da ditadura e andar de mãos dadas com governos como os da Venezuela e da Bolívia. O general poderia ir mais fundo, mas infelizmente, não pode. Voz mesmo só pode ter quem concorda com a ideologia de quem está no poder.
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