NOSSO BLOG FOI ACIONADO O POR UMA LEITORA PARA INFORMAR DE QUE O MÁGICO DAVID COPERFIELD ESTEVE EM BELTERRA DURANTE A GESTÃO DO PT. LÁ ELE FEZ VARIAS APRESENTAÇÕES FAZENDO SUMIR VARIOS OBJETOS TAIS COMO TRATORES, APARELHO HOSPITALAR E O MAIS INCRIVEL FEZ DESAPARECER O AERODRÓMO DAQUELE MUNICÍPIO QUE MUITAS VEZES SERVIA DE APOIO PARA SANTARÉM.
DESTA FORMA O INICIANTE NA VEREANÇA JONAS PALHETA ESTAVA À ESPERA DE ILUSTRES CONVIDADOS PARA SUA POSSE INCLUSIVE O GUARDIÃO DA AMAZÔNIA, CUIDADOSO O NOBRE VEREADOR FOI CHECAR AS CONDIÇÕES DA PISTA E PARA SUA SURPRESA NÃO SÓ TINHA DESAPARECIDO A PISTA. EM LOCO DESCOBRIU QUE A MESMA TINHA SIDO VENDIDA PELO GOVERNO ANTERIOR. VEJA A MATERIA COMPLETA.
VEREADOR JONAS PALHETA DENUNCIA VENDA ILEGAL DA ÁREA DO CAMPO DE AVIAÇÃO DE BELTERRA
Denúncia – Área do aeroporto de Belterra foi vendida por imobiliária
O jornal O Impacto desta semana estampa nas páginas do semanário mais
lido no oeste do Pará a denúncia do vereador Jonas Palheta, que
denunciou de forma veemente a venda ilegal da área do Campo de Aviação
do município de Belterra.
O caso ganhou destaque após o BLOG DO PATROCÍNIO ter chamado a atenção para a suposta venda desse bem histórico do município.
Segundo a denúncia à fortes indícios de que os possíveis vendedores
tenham tido apoio da gestão PTista da prefeita Dilma Serrão para que os
espertalhões tenham efetuado à venda fraudulenta da área pertencente ao
Patrimônio da União.
Veja na íntegra a matéria do Jornal O Impacto.
Vereador Jonas Palheta denuncia venda de área do aeroporto no governo da ex-prefeita Dilma Serrão
Detentor de rica história e de ter vivido o apogeu da borracha no
coração da Amazônia, o município de Belterra, na Região Metropolitana de
Santarém (RMS), no oeste do Pará, passa por problemas fundiários e de
especulação imobiliária. Entre eles, a suposta venda da área onde fica
localizado o aeroporto da cidade virou alvo de investigação do vereador
Jonas Palheta (PSD).
Localizada nas estradas Nove e Dois, próximo ao centro de Belterra,
medindo 1.600 metros de frente, por 1.400 metros de fundo, a área teria
sido vendida pela representante de uma imobiliária, identificada por
Carmem de Jesus Saboia e comprada por Júnior Marciano da Silva, morador
da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Diz respeito à transação imobiliária no valor de R$ 450 mil, um
documento mostra o devido cadastramento da área, denominada de Sítio
Soberana, na divisão de Terras Urbanas do Município de Belterra. Por
meio do decreto número 369 de 05/2016, o chefe de divisão de declaração e
titulação de terras do município de Belterra, José Nicanor Barroso de
Miranda, assinou o documento, onde a Prefeitura Municipal recebeu o
valor de R$ 100 mil, em impostos, pela transação comercial.
O líder do governo na Câmara de Belterra, vereador Jonas Palheta (PSD),
declarou que em apenas um mês de mandato descobriu que existem muitas
coisas erradas no Município, como a venda do terreno do aeroporto.
“Quando solicitei a limpeza do local tive essa surpresa da venda. Recebi
um documento e caso essa transação imobiliária tenha sido feita com
aval da Prefeitura, na gestão da ex-prefeita Dilma Serrão, vou tentar
uma reintegração de posse”, adianta o parlamentar.
Segundo Jonas Palheta, até o momento foi descoberto que uma corretora
teria feito a venda e a declaração teria sido assinada pelo ex-chefe do
setor de terras de Belterra. “Com o documento que temos em mãos, dá pra
se dizer que a venda é verídica. A Câmara está investigando e vamos
pedir a presença do ex-chefe do Setor de Terras para prestar
esclarecimento, para a gente tomar as medidas cabíveis sobre o assunto”,
avisa.
Palheta explica que, como o município de Belterra está em área da União,
os lotes são vendidos somente com o recibo de compra e venda e uma
declaração de posse do Setor de Terras. Com isso, segundo ele, o
comprador confirma a declaração do imóvel no Cadastro Ambiental Rural
(CAR) e se denomina dono da área, sendo apenas posseiro e não tendo o
título definitivo.
“A área do aeroporto sempre pertenceu ao Município, onde a pista de
pouso e decolagem foi reinaugurada no ano de 1998, pelo então prefeito
Oti Santos. Na época, por ocasião do aniversário de Belterra, houve
passeio de avião de pequeno porte sobre a cidade. O aeroporto é antigo,
foi construído na época da implantação da Companhia Ford e foi
registrado na ANAC e na Infraero”, afirma o Vereador, reforçando que o
aeroporto passou alguns anos desativado, antes da reinauguração.
“Anos depois da reinauguração, por falta de manutenção o aeroporto ficou
abandonado novamente, o mato tomou conta e deixou de ser usado por
empresas de táxi aéreo. Hoje, só tem capim dentro da pista e, para
piorar tem agora essa questão da venda da área”, denuncia o vereador
Jonas Palheta.
O agricultor Walfredo Castro Costa, que reside há 20 anos no local,
conta que viu a movimentação de algumas pessoas na área do aeroporto.
Além disso, o agricultor afirma que também ouviu um homem comentando que
comprou o terreno. “Chegaram aqui em um carro e um homem falou que
tinha comprado toda essa área. A mulher que vendeu o terreno estava com
ele. Mas, não chegaram a me dar detalhes dessa venda. Eu moro há muito
tempo aqui e não fui avisado de nada”, relatou Walfredo Costa.
HISTÓRICO: O campo de aviação de Belterra foi o primeiro a
receber voos regulares da empresa Cruzeiro do Sul S/A, no século
passado. Na época, a cidade de Santarém ainda não possuía pista de pouso
e decolagem, somente a empresa Panair do Brasil, com aviões adaptados,
conseguia pousar nas águas do rio Tapajós, em frente à cidade.
Fonte: RG 15/O Impacto