QUEM TEM PENA DO DESGRAÇADO FICA NO LUGAR DELE
Homem pede na justiça reconhecimento de união estável e toma metade do patrimônio de amigo.
O
servente de pedreiro Mario Manoel Marcelo Mameluco de Moura, 35 anos,
(na foto ostentando a grana que ganhou), foi autor de uma ação judicial
na 386ª Vara de Família da Comarca de Lapão Roliço que tem dado o que
falar no meio jurídico e acadêmico.
Mario,
que segundo ele próprio, é “viciado em rapariga”, teve um
desentendimento com sua esposa, a empregada doméstica Josefina Joana
Janicleide de Jesus, que o expulsou de casa. Desabrigado e sem dinheiro,
Mario bateu às portas de seu colega de trabalho, Naldo Noronha Nunes
Norberto da Noruega Sá que, solícito, abrigou o “amigo”.
“Dei
abrigo ao cara e depois fui surpreendido com um processo, onde ele
pedia o reconhecimento de união estável entre nós dois”, lamenta Naldo.
A ação mencionada pedia o reconhecimento e dissolução de união estável, com consequente partilha de bens entre os litigantes.
“O
juiz deu ganho de causa pra ele e me obrigou a dividir metade do meu
kit net que comprei pelo ‘Minha casa, minha vida’, e ainda tive que
vender meu Chevette 91 pra dar metade do dinheiro pra ele”, informou
Naldo.
O juiz que julgou a ação considerou que era devido o reconhecimento da
união estável, “uma vez que o animus de conviverem, que restou
devidamente comprovado, já basta para configurar a relação. Pode-se
dizer que eles já era uma família, embora o demandado insita em dizer
que não é homossexual.”
Naldo informou que não vai recorrer da decisão, pois tem medo de ser chamado de homofóbico.
“O pior de tudo é que fiquei com fama de viado”, lamenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
FIQUE A VONTADE.