Nossa
realidade política
está bem distante da teoria utilizada para concepção
político-partidária. É
certo que temos garantido pela constituição federal o direito de votar e
ser
votado. Para tanto, os critérios estabelecidos segundo percepção dos
legisladores está muito aquém do necessário para que tenhamos uma
política da
forma que realmente adequar-se-ia aos interesses individuais com fins
coletivos, uma vez que, um partido é criado com o propósito de
contemplar o que
seria ideologicamente falando, suas propostas, numa linha de pensamento,
que
primasse por um caminho o qual se acredite ser o ideal defendendo
geralmente um
ponto de vista comum aos que venham integrar uma união de pessoas para
defender
o mesmo propósito. Os partidos foram então criados de acordo com um
conjunto de
orientações políticas que podem evoluir na medida em que o partido vai
crescendo e o mundo se transformando. É esse conjunto de idéias que
define se
um partido é de esquerda ou direita ou centro... Porém, o que observamos
é que
esse conjunto de quesitos estabelecidos para concepção de um partido é
esquecido quando necessário por em prática, o que acaba assim, sendo, o
partido,
apenas com meio (de preferência mais fácil) para conquista eleitoral. É
notório
que a maioria dos candidatos desconhece a ideologia de seus partidos, e,
por
isso, acabam por defender coisas que seriam antagônicas as orientações
deles, pois,
o que deveria ser buscada pelos políticos na hora de escolher um partido
a ser
defendido durante sua vida na condição de representante legal, tanto no
executivo ou legislativo, acaba sendo esquecida quando se chega ao
poder, ou quando
as alianças são firmadas para se chegar
ou se manter nele.
Partidos políticos e balcão de negócios
A democracia brasileira representada pelos partidos políticos faliu. É que as siglas, majoritariamente, não representam o povo ou os seus filiados, mas sim empresas e interesses particulares.
A Lava Jato escancarou essa relação entre empresas que realizam obras e serviços e o governo federal, o mesmo modelo que funciona nos estados e municípios brasileiros, com honrosas e raras exceções.
(Para confirmar, é só ler a lista da Odebrecht, por exemplo, e ver os nomes de políticos de quase todos os partidos e origens beneficiados com dinheiro, o simpático "faz-me rir".)
Já os pequenos partidos, aqueles batizados como sendo de aluguel, funcionam como agência de negócios, o velho, bom e perverso "quem dá mais". Esse é o nó da política brasileira há décadas.
Ou de olho no Fundo Partidário, cujos recursos são provenientes, basicamente, do orçamento da União. "5% dos recursos são divididos igualitariamente entre os partidos registrados no TSE, 95% do restante divididos considerando-se a proporcionalidade das agremiações partidárias no Congresso".
Portanto, a democracia representativa morreu e precisa ser transformada, recriada. Não há mais como o País ser gerido através do presidencialismo de coalizão. Pelo menos não com tantos partidos e com tanta influência empresarial e de negócios escusos ou suspeitos.
Só para termos uma noção, atualmente existem 35 partidos regularmente capazes de disputar uma eleição. Outros 20 lutam para coletar assinaturas e se credenciarem perante o Tribunal superior Eleitoral (TSE).
O povo quer mais, muito mais do que uma simples troca de chefe do Executivo. E quem não conseguir fazer essa leitura vai ser atingido pelo trem da história.
A democracia brasileira representada pelos partidos políticos faliu. É que as siglas, majoritariamente, não representam o povo ou os seus filiados, mas sim empresas e interesses particulares.
A Lava Jato escancarou essa relação entre empresas que realizam obras e serviços e o governo federal, o mesmo modelo que funciona nos estados e municípios brasileiros, com honrosas e raras exceções.
(Para confirmar, é só ler a lista da Odebrecht, por exemplo, e ver os nomes de políticos de quase todos os partidos e origens beneficiados com dinheiro, o simpático "faz-me rir".)
Já os pequenos partidos, aqueles batizados como sendo de aluguel, funcionam como agência de negócios, o velho, bom e perverso "quem dá mais". Esse é o nó da política brasileira há décadas.
Ou de olho no Fundo Partidário, cujos recursos são provenientes, basicamente, do orçamento da União. "5% dos recursos são divididos igualitariamente entre os partidos registrados no TSE, 95% do restante divididos considerando-se a proporcionalidade das agremiações partidárias no Congresso".
Portanto, a democracia representativa morreu e precisa ser transformada, recriada. Não há mais como o País ser gerido através do presidencialismo de coalizão. Pelo menos não com tantos partidos e com tanta influência empresarial e de negócios escusos ou suspeitos.
Só para termos uma noção, atualmente existem 35 partidos regularmente capazes de disputar uma eleição. Outros 20 lutam para coletar assinaturas e se credenciarem perante o Tribunal superior Eleitoral (TSE).
O povo quer mais, muito mais do que uma simples troca de chefe do Executivo. E quem não conseguir fazer essa leitura vai ser atingido pelo trem da história.
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