Comitê denuncia desmatamento ilegal e degradação no igarapé do Urumari
Lei proíbe desmatamento em Área de Preservação Permanente (APP).
Local vem sofrendo com corte de vegetação e descarte irregular de lixo.
Um comitê que defende o igarapé do Urumari, que está localizado no bairro São José Operário, em Santarém, oeste do Pará., tem feito várias denúncias a respeito do desmatamento na área. Árvores estão sendo derrubadas e uma espécie de loteamento foi feito, além da estrutura de uma casa que foi erguida em local de várzea. Por se tratar de uma Área de Preservação Permanente (APP), a legislação proíbe a ocupação, corte de vegetação e descarte de lixo no local.
Desmatamento e descarte irregular de lixo.
(Foto: Reprodução/TV Tapajós)
Segundo o representante do Comitê em Defesa do Urumari, Carlos Alves, a
degradação ambiental no igarapé é um problema constante que afeta os
moradores que vivem ás margens do manancial. A maior preocupação é sobre
as retiradas ilegais das árvores e da vegetação primária. “O igarapé é
uma área de proteção e a retirada da mata ciliar acaba fazendo com que
haja o assoreamento do igarapé. Sem contar que já tem áreas demarcadas
para dar locais a possíveis ocupações. Vale lembrar que tudo isso é
proibido”, destacou.(Foto: Reprodução/TV Tapajós)
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) já foi acionada, esteve no local e constatou os crimes ambientais praticados na área. No entanto, ainda não conseguiu identificar os responsáveis pelo desmatamento e o descarte de lixo no local. ”A Semma está empenhada em resolver, fiscalizar e autuar os possíveis infratores. É de suma importância que a comunidade colabore com os órgãos ambientais e denuncie”, disse o chefe de fiscalização da Semma, Arlen Lemos.
Área de Proteção Permanente (APP)
De acordo com o Código Florestal (Lei nº 4.771/65), são consideradas áreas de preservação permanente (APP) aquelas protegidas nos termos da lei, cobertas ou não por vegetação nativa. Bem como, florestas e demais formas de vegetação natural que estejam situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto, em faixa marginal cuja largura mínima também são consideradas de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural.
Denúncias
Os cidadãos podem denunciar anonimamente através do telefone: (93) 3522-5452. O atendimento é de 8h ás 14h.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
FIQUE A VONTADE.