AS CIRURGIAS PERMITEM UMA MODIFICAÇÃO COMPLETA NA APARÊNCIA, INCLUINDO ESTILO DE CABELO, ADORNOS, CARACTERÍSTICAS FACIAIS, TATUAGEM ASSIM COMO A VOZ E O GÊNERO, UM DOS OBJETIVOS PRINCIPAIS SERIA A ENTRADA NAS UNIVERSIDADES DO BRASIL, BEM COMO OUTRAS VANTAGENS.
Universitário faz operação de mudança de raça e vira índio Guarani
Os avanços da medicina extrapolam os limites da imaginação do
homem comum. Operações que no passado somente seriam imaginadas por
escritores de ficção científica se tornam realidade a cada dia.
Mudança de sexo, instalação de novos membros, transplante de rosto:
tudo que há um certo tempo era novidade, hoje já é rotina. O mais
recente sucesso protagonizado pela medicina brasileira foi a descoberta
da possibilidade de mudar a “raça” do ser humano.
Indicado ao Nobel de medicina por conta de seus estudos sobre o tema,
o médico Mario Magalhães Muriaé Macambira explica que “a cirurgia para
mudança de raça é algo relativamente simples.”
Ele explica que uma modalidade menos sofisticada já é feita no Japão, sobretudo mudando o formato dos olhos. Mas ele vai além: “Descobrimos que é possível mudar a estrutura genotípica do ser humano. Se ele quer ser branco, negro, índio ou asiático, podemos transformá-lo mediante procedimento cirúrgico.”
O primeiro brasileiro a se submeter à cirurgia foi o estudante
universitário Sandro Sanderson da Silva Souza Sarmento, de 32 anos.
Sandro cursa ciências sociais na USP e disse que decidiu fazer a
cirurgia e se tornar um autentico índio Guarani, em apoio à luta
indígena no país.
“Não me contentei em mudar o sobrenome no Facebook. Quero ir além, por isso tomei tal atitude.”
Sandro explica que “isso pode causar alguma estranheza no momento,
mas no futuro, cirurgias de mudança de raça serão tão comuns quanto as
de mudança de sexo.”
Engajado na luta indígena, Sandro pretende pedir a demarcação das
terras onde se localiza o bairro dos Jardins, na capital paulista, onde
reside com sua família.
“Desde o tempo do meu avô minha família reside aqui. Nada mais justo, agora que sou índio, que essa área seja demarcada como terra indígena.”
Representantes da FUNAI disseram que respeitam a opinião de Sandro e
pretendem mover uma ação no STF para que a terra seja demarcada.
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