Menos de vinte e quatro horas após a prisão de centenas de executivos
do ramo de açougues, acusados de pagarem propinas a servidores do
ministério da agricultura, para que os mesmos fizessem vistas grossas
com relação à qualidade dos produtos que deveriam fiscalizar, a polícia
flagrou uma cena inusitada, onde uma
papelaria estava vendendo carnes da Friboi.
“Achamos inusitado e fomos perguntar ao dono da papelaria que diabo era aquilo e ele esclareceu que, como a Friboi estava misturando papel à carne, achou que seria uma boa oportunidade para começar a vender o produto em seu estabelecimento”, declarou o delegado.
O agente informou que constatou que a carne vendida na papelaria
estava misturada a uma quantidade de papel maior do que a permitida pelo
ministério da agricultura, havendo advertido o dono do comércio de que o
mesmo poderia ser preso por isso.
“Ele respondeu, no entanto, que o papel que utiliza é de primeira qualidade”, afirmou o delegado.
O caso foi encaminhado à superintendência da Polícia Federal, que o
investigará na segunda fase da Operação Carne Fraca, denominada
Sub-Operação Celulose.
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