sábado, 2 de julho de 2011

VAGABUNDAS, APENAS 300 COMPARECERAM À MARCHA NA AVENIDA PAULISTA

Ao menos 200 pessoas participam desde às 14 horas deste sábado, 4, na Avenida Paulista, em São Paulo, da Slut Walk - ou 'marcha das vagabundas', em tradução livre. No movimento, inspirado por um protesto no Canadá, em abril, mulheres lutam contra a violência e pelo direito de vestir o tipo de roupa que gostam, mesmo as mais sensuais, sem serem acusadas de provocar o estupro ou outras formas de violência sexual.
"Vai muito além. Estamos discutindo a violência que ocorre no País contra as mulheres. O Brasil ainda é machista." Essa violência, de acordo com Solange - que adora roupas sensuais -, vai desde a cantada de mau gosto por causa da vestimenta até estupro, espancamento e assassinato.

A marcha começou a ser organizada há cerca de três semanas pelo Facebook. Quase seis mil pessoas confirmaram presença. "Tanta repercussão deixa claro que é um assunto que interessa às pessoas", diz a publicitária Madô Lopes, de 28 anos, que ao ler sobre a manifestação canadense começou a discutir com Solange e um amigo em comum, para fazer o evento em São Paulo. Ao contrário de Solange, ela não usa roupas provocativas, mas tem um estilo próprio de se vestir, usando coturnos , leggings e lenços na cabeça. "As pessoas já olham muito."

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