Políticos vão às redes sociais se defender da lista de Fachin, discutem e cometem gafes
Maluf se gabou por não estar na lista, mas estava. Paulo Rubem Santiago citou adversários sem perceber que também foi citado. Beto Mansur e Carlos Zarattini discutiram com usuários.
A divulgação da "lista de Fachin",
que traz nomes de suspeitos de irregularidades que serão investigados
devido às delações de executivos da Odebrecht, tem movimentado as redes
sociais dos políticos envolvidos desde terça-feira (11).
Embora muitos políticos de destaque nacional, como Dilma Rousseff (PT),
José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD) não tenham se manifestado
diretamente aos eleitores em suas páginas, nomes como Lula (PT) - em texto e vídeo -, FHC (PSDB) - aqui - e Renan Calheiros (PMDB) - aqui - usaram seus perfis no Facebook e Twitter para se defender das acusações.
Enquanto a maioria se limitou a vídeos e notas oficias, alguns até
entraram em discussões individuais nos comentários. Teve também quem
ficou de fora da lista e aproveitou para provocar adversários. Outros,
mais distraídos, cometeram gafes ao contar vantagem antes do tempo, sem
notar que também haviam sido citados.
'Seu nome está na lista, Paulo'
O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago, ex-PDT e atualmente no
PSOL, se precipitou ao ironizar adversários de Pernambuco quando
compartilhou a notícia sobre as investigações no Supremo Tribunal
Federal (STF):
“Ministro Fachin aperta o cerco e toca inquéritos para todos os lados.
Novidades: Pernambuco está bem representado no time a ser investigado.
Vai do ex-Prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia, passa
por ex-governador e Senador, atual Deputado Federal Jarbas Vasconcelos,
segue pelo Senador Fernando Bezerra Coelho e pelo ‘Ministro’ de Temer,
Bruno Araújo. Vamos ver suas respostas. Que tudo seja investigado. Com
transparência, sem qualquer tipo de sigilo. E vem mais por ai.”
Mais tarde, após a divulgação de petições que serão analisadas em
outras instâncias, ele foi avisado por um seguidor: “Seu nome está na
lista, Paulo”. Delatores disseram ter feito doação de R$ 76 mil à campanha de Santiago
à Câmara dos Deputados em 2010. Como ele não tem mais foro
privilegiado, o caso foi encaminhado à Justiça Federal de Pernambuco.
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